Quinta-feira, 1 de julho de 2021 - 10h50
As manifestações feitas por
políticos, principalmente de oposição, e pretensos candidatos à presidência da
República, sobre a pandemia do coronavirus são um exemplo do vale tudo da
política brasileira. No fundo, ninguém está preocupado com a tragédia nacional
que já vitimou mais de meio milhão de brasileiros. A preocupação dessa gente é
colher dividendos eleitoreiros, ainda que a custa da dor e do sofrimento
daqueles que perderam seus entes queridos para esse vírus maldito.
Frases plastificadas são
usadas para tratar de uma situação grave. Na lógica da disputa eleitoral,
encontrar um único culpado é a aposta mais alta e, ao mesmo tempo, uma triste
indicação de oportunismo político e de cabal desrespeito ao sofrimento do
próximo. Em tudo, fica evidente o caráter oportunista de cada um na disputa
pela eleição para a presidência da República. Para essa turma, o que menos
importa é a disseminação do vírus.
No Brasil, a pandemia do
coronavirus virou uma questão de marketing eleitoral, uma demonstração de
profundo desrespeito às pessoas que perderam parentes e amigos. É tripudiar
sobre a dor de uma Nação inteira, quando o momento exige novas posturas no
enfrentamento do problema. Há responsabilidades que precisam ser assumidas por
todos – autoridades, dirigentes públicos, políticos e sociedade - nesse momento extremamente difícil pelo qual passa o
país. Os governos – nos três níveis – precisam colocar de lado posições
ideológicas e doutrinárias e pensar no bem-estar da população.
O tamanho do problema que o
Brasil enfrenta no que se refere à pandemia do coronavirus, com uma estrutura
sanitária profundamente sucateada, corresponde exatamente ao seu gigantismo,
diferenciando-se apenas da gravidade do mesmo. Por isso, é vergonhoso constatar
que diante desse fato alguns políticos o tratem pela ótica de conquistar votos
a qualquer custo. Políticos com esse perfil precisam ser banidos do mapa, pois
são cumplices e se alimentam daquilo que mata à população.
Estranhamente, na hora de unir
forças para defenderem os interesses do povo, poucos se dispõem a fazê-lo,
porém, quando se tratar de manter seus mesquinhos e inconfessáveis privilégios,
logo deixam de lado suas diferenças, numa demonstração de rapinagem explicita.
Lua de mel do prefeito Léo com a Câmara Municipal logo chegará ao fim
No começo, tudo são flores. Com o passar do tempo, elas murcham, perdem o vigor e acabam morrendo. Assim pode ser entendido o relacionamento entre o
Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico q
Prefeito Léo acertou na escolha para a Controladoria Geral
Léo Moraes assumiu no dia 1º de janeiro os destinos do município de Porto Velho, em uma solenidade bastante concorrida, que aconteceu no Complexo da
Igualitarismo ou igualdade rasteira: uma ilusão que parece justa, mas não é
Imagine-se que o mundo (a sociedade) é como um campo com muitas plantas diferentes: umas altas, outras rasteiras, algumas com frutos, outras com