Quinta-feira, 25 de novembro de 2021 - 11h32
Menos de doze meses nos separam da eleição
para a escolha do governador de Rondônia. Não nem motivo, o assunto mais
discutido nos mais diferentes ambientes sociais é a sucessão estadual. Apesar
de alguns considerarem o tema prematuro, fato é que as recentes pesquisas de
opinião revelaram, com clareza, a tendência do eleitorado e dos políticos. Até
as convenções partidárias, contudo, muita água ainda vai passar debaixo da
ponte. As diversas correntes que formam o rio político rondoniense, certamente
não estarão desatentas para os meses que antecedem o final da administração do
coronel Marcos Rocha.
A disputa é polarizada pelo ex-deputado e
ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Maurão de Carvalho, o
ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, o deputado federal Léo Moraes e o
senador Marcos Rogério. Corre por fora Ramon Cujuí (candidato do PT massacrado
na eleição para prefeito de Porto Velho em 2020), Jesualdo Pires (ex-prefeito
de Ji-Paraná), o governador Marcos Rocha e Jaime Bagatolli, de acordo com
pesquisa realizada e divulgada pelo Instituto Phoenix, em julho deste ano.
Um parêntese para realçar a desenvoltura do senador
Marcos Rogério, que hoje desponta no cenário politico rondoniense como uma
liderança indiscutível e marcando baliza por onde deve passar o processo
sucessório. É bom ficar de olho nele! O mesmo pode-se dizer do prefeito de
Porto Velho, Hildon Chaves, que, apesar de não aparecer em nenhuma das
sondagens realizadas até agora, vem acumulando excelentes índices de aceitação
popular. Apesar de não ser mineiro, o tucano prefere o silêncio como tática,
porém quem o conhece garante que sua pretensão é chegar ao palácio Getúlio
Vargas, sonho que o jovem deputado federal Leo Moraes também almeja alcançar,
mas não convém desdenhar de políticos experientes e calejados como o
ex-governador e atual senador da República Confúcio Moura.
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