Domingo, 27 de novembro de 2011 - 21h43
Por: João Serra Cipriano
Quando os jornalistas pegam no pé da classe política rondoniense, acreana, amazônica e mato-grossense pelo atual abandono e descaso de décadas da Rodovia Federal BR-364, eixo nacional que garante vida econômica, entrada de bens, alimentos e corredor de exportação da soja a esses quatro grandes estados da Amazônia Legal, é justamente para mexer sim com os brios das referidas bancadas e buscar atitudes para salvar vidas, que vem sendo ceifadas todos os dias.
A princípio, esse corredor rodoviário foi planejado na década de 80 para receber uma camada asfáltica para atender movimentações limitadas de mercadorias. Acontece que nas últimas décadas a região cresceu acima da média nacional, recebeu o corredor exportado de soja oriunda do noroeste mato-grossense, garante a entrada de alimentos e bens para toda uma região acima de 10 milhões de habitantes, passou a ser corredor de exportação de alimentos para muitos países andinos, além de dar sustentação a Zona Franca de Manaus com a saída de suas indústrias tecnológicas.
Passa diariamente pela nossa BR-364 milhares de veículos leves e pesados diariamente e ainda conserva as mesmas infra-estruturas de 80, e já passaram 30 anos e o governo federal através das bancadas regionais nada fizeram na pratica para garantir a modernização desse imprescindível corredor, que na verdade é a única artéria rodoviária que garante o progresso econômico, agrícola e social.
O fato é que a duplicação geral da BR-364 deve ser encarada como prioridade nacional e não como um favor do PAC ou das legendas partidárias que mandam no governo federal.
Assim como esta rodovia abre caminhos para o desenvolvimento regional, infelizmente, pelo esquecimento, péssimas obras de conservações e o esquecimento da sua duplicação por vários anos, têm sim, contribuído para tirar vidas de homens simples, políticos conhecidos, famílias pioneiras e milhares de trabalhadores, motoristas, estudantes e servidores públicos.
Todos sabem que promessas políticas já foram anunciadas nos últimos anos para a duplicação da BR-364, mas nada foi de fato colocado em prática. A corrupção, a incompetência e a falta de gestão federal sequer levaram adiante trechos como a entrada de Porto Velho e outros canteiros iniciados nas margens das cidades do interior do Estado.
Olha que esse trecho aqui da Capital caminha na omissão e corrupção desde o final do governo FHC, passando pelo governo Lula-PT e ainda o povo paga o maior preço, com as suas vidas, por tamanha mazela e vergonha política regional. Ignoraram a vinda das Usinas do Rio Madeira, delegando dinheiro público na ordem de quase 1 bilhão de reais em compensações das usinas e obras do PAC (viadutos) para uma prefeitura local, cujos governantes, não tiveram condições técnica de tocar serviços básicos e simples, como conservações de ruas e avenidas urbanas, que não conseguiu limpar valas e esgotos, além de manter limpas as nossas praças e comunidades da nossa periferia, quanto mais, gerenciar infra-estruturas grandiosas e complexas.
Quantas vidas mais precisaram ser ceifadas de nossos cidadãos para que as autoridades locais, as bancadas regionais que compõem os Estados da Amazônia Legal e que usa este eixo do desenvolvimento, para tomarem atitudes sérias e concretas para obrigar a União executar as ampliações necessárias. Quantas vidas?
Protestos, greves, fechamento da BR não devem ser instrumentos usados para chamar mais a atenção de todos, que as vidas perdidas todos os dias. É preciso uma imediata pressão política dos governadores dos quatro estados junto as suas bancadas, para que o governo federal tire do papel e dos discursos as contrapartidas sociais para essa região que tanto têm contribuído para gerar impostos, alimentos e riquezas ao Brasil e ao atual sucesso econômico.
Fonte: Jornalista: João Serra Cipriano - Email: ciprianoserra@yahoo.com.br / http://joaoserracipriano.blogspot.com (61) - 8171-7217 - (69) - 8114 2101
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image
Imagino quão não deve estar sendo difícil para o prefeito eleito Léo Moraes (Podemos) levar adiante seu desejo de não somente mudar a paisagem urban
Aos que me perguntam sobre eventuais integrantes da equipe que vai ajudar o prefeito eleito Léo Moraes a comandar os destinos de Porto Velho, a part