Sexta-feira, 20 de maio de 2011 - 20h19
João Serra Cipriano
O tempo não costuma perdoar os discursos populistas, as mazelas maquiadas e muito menos, farra com o orçamento público. As conseqüências costumam aparecer em forma de inflação e total desequilíbrio das contas públicas, provocando uma enorme dor de cabeça para o seu sucessor, mesmo que seja a própria “camarada” do padrinho político.
O grande problema desta ressaca, fruto das inconseqüências da farra do dinheiro público, é que, mais uma vez, os contribuintes, as classes trabalhadoras, média e principalmente os empreendedores, que terão que pagar a velha conta da incompetência de gestão, mesmo tendo a Lei de Responsabilidade Fiscal para coibir tais abusos e o Congresso para punir o gestor.
Ninguém ousou falar cara a cara com o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, que o seu governo país das maravilhas, idealizado em sua mente revolucionária a base de doses exacerbadas de populismo, iria colocar os 190 milhões de brasileiros de volta na famigerada inflação e arrojo salarial por conta da perda do poder de compra.
O Brasil da era Lula-PT, projetados pelos camaradas: Dilma, Pallocci e Zé Dirceu incluía beneficiar imediatamente 20 milhões de eleitores miseráveis, na tal bolsa família, daí, atrair outros 30 milhões de brasileiros desavisados, sem plena consciência real de economia, dando-lhes uma falsa sensação de que na era Lula, haviam ficados ricos e podiam financiar carros, casas, apartamentos, motos, eletrodomésticos. A propaganda enganosa do governo Lula-PT criou uma bolha da felicidade, uma bolha de falsa riqueza, maquiando mazelas sociais e iludindo os pobres miseráveis a comprar e assumir divida impagável em longo prazo.
Nesta semana, duas notícias mostradas por todos os meios de comunicação revelaram os equívocos imperdoáveis da economia aloprada da era Lula-PT. A primeira deu conta que os emergentes, os tais “ricos” dos oito anos do governo Lula, aqueles que acreditaram nas propagandas governistas, que financiaram carros, motos, casas, apartamentos e eletrodomésticos, amargam o arrojo salarial com reajuste médio de Luz, Água, Gasolina, Impostos, IPTU, IPVA e outros impostos acima de 80%, e, não conseguem pagar as suas dividas, faltando dinheiro vivo até para colocar na mesa dos seus filhos, o arroz com feijão.
Outra notícia preocupante, é que a própria Caixa Econômica Federal realizou “ Leilão de imóveis” da minha casa milha vida. Alguns desses imóveis poderão ter origem, ex-mutuários, que não conseguiram pagar a casa própria pelo arrojo salarial dos últimos oito anos.
Com a volta da inflação galopante, o próprio governo para juntar dinheiro para pagar a dívida interna, hoje na casa de 1 trilhão de reais, e, para ajustar as suas contas, mandou o banco central a recolher mais de 800 bilhões da economia, e vem tocando “a banho Maria” as obras do tal PAC, além de ter mergulhado o crédito popular dos brasileiros à taxas de até 254% ao ano.
A bolha da felicidade econômica da era Lula-PT explodiu, segundo estudos confiáveis, justamente no lombo da massa assalariada e nas futuras receitas dos empresários, que mais cedo ou mais tarde, serão chamados para pagar outra vez as contas falidas do governo federal. Em resumo, gostem ou não, o governo nos últimos oito anos gastou mais do que podia, para manter-se em uma falsa bolha econômica, lubrificada pelo populismo, elevou suas dividas para quase 1 trilhão e 500 bilhões de reais, beneficiando os grandes banqueiros, com a volta da inflação.
Agora o contribuinte arca com a gasolina mais cara do planeta, mais de U$ 2 dólares o litro, isso, com as propagandas oficiais “milagrosas” de pré-sal, auto-suficiente em petróleo, membro exportador de combustíveis. De que adianta tanta propaganda enganosa, sendo que amargamos perdas constantes no poder de compra. A grande verdade é que o custo de vida anda preocupante “inflação” a cada dia. Profissionais liberais que dependem do transporte de seus veículos já não conseguem repassar os custos aos seus clientes e começam a amargar perdas.
Por ouro lado, assistimos a elite política instalada no Congresso Nacional e com bilionários contratos públicos, outra parte da elite beneficiária direta dos desequilíbrios das contas públicas, os grandes banqueiros, todos, orquestradamente elogiando, bajulando e jogando dinheiro na grande mídia para abafar as conseqüências da inflação, maquiando as mazelas sociais da fome, da violência, da falta de saúde e falta de manutenção, ampliação das infra-estruturas.
Já os contribuintes, os pagadores de impostos, os trabalhadores e a massa de cidadãos honrados, mais uma vez assistem manchetes de indícios de pessoas ligadas ao grupo governista do PT, sendo alvos de terem levado vantagens econômicas por conta de “loby’s” à custa dos contribuintes. A corrupção no Brasil chegou ao limite máximo e gera indiferença completa na classe política. “Até quando democracia, você irá assumir as mazelas dos camaradas esquerdistas corruptos?”.
Já os pequenos empresários que acreditaram na era Lula e foi aos bancos tomar empréstimos para gerar empregos, renda e impostos, vai falir, por conta das medidas tomadas pelo governo em “desacelerar a economia a qualquer custo”.
Num Brasil faz de conta, com as obras do PAC paralisadas de Norte a Sul, com a volta da inflação, arrojo salarial e também a falta de comida na mesa dos menos favorecidos, a camarada Dilma tem que agüentar a atual ressaca do governo Lula.
Fonte: João Serra / ciprianoserra@yahoo.com.br
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