Segunda-feira, 16 de agosto de 2010 - 08h19
ASSIM NÃO DISSE A SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO... RONDÔNIA É O ÚNICO ESTADO DO BRASIL EM QUE NENHUMA ESCOLA PÚBLICA FIGURA ENTRE AS MELHORAS DO ENEM POR ESTADO.
O desempenho das escolas estaduais de Rondônia no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 abriu a discussão da pertinência da utilização da avaliação em substituição aos vestibulares tradicionais. Criado para facilitar o ingresso de estudantes da rede pública no ensino superior, o resultado do novo Enem apontou o domínio das escolas particulares nas melhores colocações.
Das mais de cento e cinqüenta escolas que participara, com menores médias Rondônia, 136 (quase 90%) são da rede pública estadual. Do lado oposto, dos melhores colégios, apenas 10 são particulares. Representante da Nova Organização Voluntária Estudantil (Nove), Bernardo Ainbinder acredita que a culpa não é somente do estado, pois o investimento também precisa ser feito na educação básica, que é de responsabilidade dos municípios.
Triste e alarmante. Este é o retrato da educação em plena virada de década em Rondônia. A secretária de educação Prof. Irany e sua equipe não só divulgaram o caos que se encontra as escolas de ensino médio, principalmente na capital, Porto Velho. Ao divulgar o resultado final do ENEM 2009, o INEP, também divulgou o ranking por estado e o que percebi em pesquisa que realizei e publicado no site do INEP que Rondônia é o único estado da federação que não possui nenhuma escola pública figurando como as melhores, resultado: todas são privadas (particulares).
Rondônia muda de cenário no próximo ano, com novos legisladores e administradores, com um cenário muito preocupante: O que será destes adolescentes quando chegar o pós-PAC Quais as alternativas que teremos para sobressairmos na competição do espaço geográfico-territorial dos estados. Como sobreviver em um estado onde a educação (o ensino e a aprendizagem) servem como tapa-buracos de um sistema falido chamado SEDUC onde seve para se fazer politicalha e pendurar na folha de pagamento os amigos do Rei.
Tenho muita preocupação por meu querido estado. Escolhi desde 2005 este glorioso espaço chamado Rondônia para morar, crescer profissionalmente e poder de alguma forma contribuir para a melhoria da educação como educadora. Mas como existir educação de qualidade, promissora e plena se um professor precisa se humilhar numa greve para receber R$200,00 de aumento salarial. Diretores de escola mal preparados escolhidos por um deputado federal que nunca foi educador. Como garantir a qualidade se somos impedidos de trabalhar adequadamente sofrendo pressão de supervisores e diretores de escola. Afinal como viabilizar uma adequada preparação ao ENEM se a SEDUC lota numa escola professor de Física graduado em Administração de Empresas. Complicado não é!
A realidade nua e crua do ENEM fez com que alunos protestassem na reitoria da UNIR. Em tese eles alegaram o que o caos em si responde: A SEDUC através do Governo de Rondônia não faz seu trabalho e durante oito anos não fez (2003-2010) e se fez foi como a luz do sol para iluminar o buraco de uma caverna. Como competir via ENEM com alunos de outros estados se não tempos competitividade para isto e formação adequada. Se tivemos secretários de educação que foi contabilista, outro policial civil e a atual com experiência em ação social como cobrar dos alunos de Rondônia fazer parte de um sistema adotado pelo MEC para preenchimento de vagas na UNIR.
Para o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovich, é preciso mais investimentos de todas as esferas governamentais. "O resultado mais preocupante foi o das escolas estaduais, administradas pelos governadores do Brasil. É preciso investir mais, construir escolas de tempo integral, levar esporte e cultura para dentro de sala de aula, além de levar motivação para os profissionais de educação, que precisam de reajustes salariais. É necessário também melhorar a estrutura das escolas", explica. Yann Evanovich afirma que o Enem ainda limita a entrada dos jovens na universidade, pois a maioria das escolas públicas ainda não oferece uma educação de qualidade.
Estive observado nos últimos 02 anos os resultados de concursos federais onde pessoas de outros estados concorrem com candidatos de Rondônia. Percebi a grande quantidade de pessoas de estados do Sudeste e Sul preenchendo tais vagas: reflexo da qualidade de ensino em Rondônia e a continuação de um processo que não visa a qualidade, o bem-estar dos professores e alunos (vítimas deste sistema podre e falido).
A secretária de educação esqueceu-se de um grande e importante detalhe: A meta foi alcançada sim mas o crescimento foi muito pouco em relação a anos anteriores. Onde estão os milhões de reais investidos mensalmente na educação por parte do governo federal e os impostos que pagamos diariamente ao erário do estado. Escola como Carmela Dutra em Porto Velho símbolo do bom ensino amargura tristes sinais no ENEM culpa da SEDUC que deu a atua diretora poderes de rainha naquela escola onde está abandonada bastam os leitores ficarem próximo à escola a partir das 17 horas.
O próximo governante de Rondônia necessita retirar todos os diretores a partir de 01 de janeiro de 2011 e só aceitar diretores que sejam eleitos pela comunidade após apreciação de um projeto político-educacional que vise os 4 anos de sua gestão à frente da escola. Aumentar progressivamente o salário dos professores de acordo com as metas do IDEB e ENEM. Professor que faz a lição deve ser remunerado melhor assim como a gestão da escola.
Prof. Victoria Bacon
MSN: victoriabacon2004@hotmail.com
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