Sexta-feira, 11 de junho de 2010 - 21h01
Prof Rosildo Barcellos*
Um dos vernáculos mais repetidos essa semana além de Copa do Mundo foi “ Crise” – estamos vivendo realmente uma crise em diversos âmbitos e isso tem um reflexo na vida de todos nós. Vivemos a crise da inversão de valores, da falta de humor,da falta de entendimento das pessoas,da falta de uma orientação espiritual constante e ativa e inclusive de não ver na seleção alguns nomes que entendemos que poderiam fazer a diferença em momentos decisivos.Na verdade a palavra “Crise” vem do grego "krísis", que significa, segundo o dicionário "Houaiss", "ação ou faculdade de distinguir".
A crise financeira gerada no núcleo do capitalismo mundial avança para todos os países, com ameaças danosas para todos os setores da economia e nos impõe a todos a necessidade de fazer escolhas. No Brasil, os efeitos dessa crise foram menores em comparação com outros países em desenvolvimento e países mais desenvolvidos.
Isso se deve às boas condições macroeconômicas e às políticas sociais, que, dentre outros fatores, estão dando mais robustez ao nosso mercado interno.Elas protegem o poder de compra das pessoas mais pobres, mantendo aquecido o mercado interno, o que ajuda diretamente as pequenas economias, barrando o ciclo da crise.
Assim sendo para fazer um paralelo entre as políticas sociais dos dois mais recentes governos um estudo, organizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), indicou que a pobreza no Brasil segue em queda, apesar da crise internacional.Em março de 2009, a taxa de pobreza ficou em 30,7% -1,7% menor que a registrada no mesmo mês do ano anterior.
Para os técnicos do instituto, o aumento real do valor do salário mínimo e a rede de garantia de renda aos pobres contribuíram decisivamente para que a base da pirâmide social não fosse a mais atingida. Mas também há algo que ainda não temos como medir com pesquisas, e em uma publicação feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Uma reportagem mostrou a história de uma beneficiária que, com a ajuda do Bolsa Família, que está conseguindo manter as filhas em cursos de informática e inglês.A experiência brasileira tem tido uma boa repercussão, em razão das dimensões dos programas e de seus resultados. Foram firmado acordos de cooperação com países latino-americanos, africanos e do Leste europeu, inclusive com apoio de instituições internacionais de fomento, como o Banco Mundial.
Há 16 anos o governo, FHC apresentou à nação um projeto político-econômico orientado para o neoliberalismo e a globalização. Programas sociais foram omitidos e a sociedade passou a aguardar com ansiedade que, após as reformas econômicas, os problemas sociais fossem contemplados.
Contudo, no seu primeiro mandato o caos social se ampliou, aumentando o desemprego devido às privatizações, aos salários baixos e exclusões sociais. Movimentos sociais ameaçaram esse primeiro mandato como as invasões dos Sem Terra, greves e protestos urbanos e rurais.
Na campanha política do segundo mandato, contudo, predominou a preocupação social. Discursos inflamados e promessas de se acabar com a miséria no país através de projetos voltados para a área social reanimaram a sociedade abatida pelas falsas promessas . Na realidade, o governo só pôde assegurar a estabilidade do Real por pouco tempo devidos às crises conjunturais nacionais e internacionais.
Entre os grandes desafios que os governantes brasileiros vêm enfrentando, nos últimos anos, destacam-se o crescimento demográfico e os problemas do inchamento das cidades devido à migração e ao êxodo rural, que contribuíram para ampliar questões fundamentais como as desigualdades sociais. Junto a essa situação estão a luta pelos direitos humanos e cidadania, bem como a construção de uma identidade nacional.
Precisamos de uma política que tenha supedâneo na articulação entre políticas econômicas e políticas sociais.A questão social do governo FHC foi legada a um segundo plano e acreditamos que até imperiosamente, haja vista, que a política econômica estava a frente, e não poderia ser diferente pois estávamos tentando dominar o monstro da inflação que assolava o país , mesmo havendo naquele governo a criação de vários programas sociais como o vale gás por exemplo.
Outrossim a política do presidente atual (Lula) tem apresentado alguns resultados tanto que o PIB (Produto interno Bruto)está hoje em um patamar que se constitui o maior e melhor dos últimos 16 anos.O PIB é um dos indicadores mais utilizados em macroeconomia para mensurar a atividade econômica de uma região e representa a soma de todos os bens e serviços de um determinado local.Por enquanto nos resta ter esperança tanto no êxito da seleção, quanto na diminuição da voracidade da crise.
*Articulista
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