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Opinião: Transporte coletivo, capacidade e tarifas justas


 Opinião: Transporte coletivo, capacidade e tarifas justas - Gente de Opinião
A cada ano, a passagem de ônibus fica mais cara e o serviço não melhora. Continuam os ônibus lotados, escassos e desconfortáveis, as paradas sem uma estrutura física minimamente acolhedora, isso são alguns dos problemas do transporte público em Porto Velho.

Mesmo com os aumentos dos quais os usuários se queixa, mas terminam se conformam ao final, não se conseguem implantar grandes benefícios definitivos para o conforto e comodidade dos passageiros. Exemplo é o dos ar-condicionados nos ônibus, que entraram em circulação em 2007, mas poucos anos depois, não se via e não se vê mais ar na grande maioria dos ônibus, se não de todos.

Com a passagem cada vez mais cara, os passageiros são forçados a se tornarem pedestres de longa distância ou recorrem à bicicleta, sendo esta última alternativa com algumas complicações como: de atropelamentos nessa cidade carente de ciclovias e cujas avenidas estão monopolizadas por carros, que não respeitam o pedestre e o ciclista.

O que dizer das pessoas que precisam pegar dois ônibus para irem trabalhar ou estudantes que às vezes não conseguem fazer a integração com o cartão de estudante? Muitas vezes a demora dos ônibus faz com que estes passageiros percam seus compromissos.

Hoje, Porto Velho não tem ônibus o suficiente para suprir as necessidades da população, que vem aumentando a cada ano. Com a vinda da construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, o fluxo migratório de pessoas atraídas pela oferta de emprego cresce e deverá aumentar cada vez mais.

O censo mostra a realidade de nossa população, que na última contagem era em torno de 383 mil habitantes e hoje Porto Velho conta com 410.520 habitantes, de acordo com o censo realizado em 2010. Com o aumento da população a frota de ônibus tem que acompanhar o crescimento da população.

Com uma tarifa cara para um não transporte sem qualidade. No último aumento, seria construído um terminal na Euclides da Cunha, que daria acesso para quem fosse pegar dois ônibus pagando uma passagem.


Narah Braga
Jornalista
DRT-1017/RO

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