Terça-feira, 2 de março de 2021 - 12h24
Extremismo Intolerância e Preconceito como Expressão de alguns Dançarinos do Poder
Na onda dos violadores da cultura e da história até já um avançado do PS defende a demolição do Padrão dos descobrimentos (1)!
Uma vaga activista, de mentalidade intolerante, na falta de criatividade para melhor construir a sociedade portuguesa, opta por combate-la e assim instalarem um outro padrão de referência; quer-se fazer tabula rasa da nossa consciência histórica.
A nossa esquerda sente-se à-vontade com o seu radicalismo por saber-se protegida pela parte ideológica da Constituição.
Em vez de uma luta comum contra injustiça, opressão e desumanidade usam-se as descobertas e o colonialismo como cavalo de batalha já desde os tempos da Guerra Fria, anteriores ao 25 de Abril; já então atraiçoavam os interesses de Portugal para melhor servirem o imperialismo da União Soviética. Pelos vistos, os imperialismos, de um lado e do outro, tornam-se nos grandes legitimadores de toda a desonrosa luta.
Seguindo a lógica de certos ativistas, porque não destruir a Ponte Salazar e muitas obras e monumentos de dominadores do território português? Porque não apagar a nossa língua?
A história para não ser falsificada terá de ser vista à luz da cor local, à luz da mentalidade e das circunstâncias do tempo em que se deram os factos. Cada época e cada tempo tem a sua consciência, os seus óculos próprios de verem e fazerem história.
Por vezes vai-se tendo a impressão que os crentes do Zeitgeist se servem exageradamente de interpretações das falhas do passado para com elas negligenciarem os próprios fiascos e engomarem as falhas do presente! Este recalcamento é, porém, hereditário porque, nesta ordem de ideias, que teriam os nossos vindouros para não falarem mal do nosso presente, seu passado!
A perspectiva ou ângulo de visão é um princípio individualizador necessário, mas que peca se atraiçoar a visão do todo que é o círculo (380 graus).
Nasci num país resultado de colonizações e de filhos colonizados em que muitos procuravam e procuram distinguir-se pela empresa de “colonizarem” outros, seja económica, seja ideologicamente; o deputado Ascenso Simões revela-se aqui como perpetrador ideológico!
Às atrocidades de ontem já encontramos um termo para as descrever: colonialismo e racismo; as desumanidades de hoje ignorámo-las para gerações posteriores julgarem.
Por vezes, o estudo da História serve para continuar a tradição da violência porque é instrumentalizado através de diferentes lógicas de abordagem e usada exclusivamente para servir esta ou aquela clientela ou para se adquirirem créditos partidários. Informação ao serviço do xeque-mate!
A História poderia ser mestra da vida mas abusa-se dela para falar mal dos outros e como remédio para as próprias feridas. Esquecemo-nos que as diferenças gritantes entre grupos e povos e o nosso bem-estar social de hoje se dá à custa dos que passam mal, tal como acontecia no passado entre senhores e servidores. Uma coisa não justifica a outra mas exigiria autorreflexão e mudança.
A realidade é a-perspectiva mas nós continuaríamos no mesmo erro se a reduzíssemos a um só ângulo de visão. A esquerda usa a sua perspectiva esquerda para se definir contra a direita e a direita faz a sua interpretação dos factos da história tal como os colonizados a fazem sob a perspectiva oposta aos dos colonizadores. Para mal dos nossos pecados persistimos em conceber desenvolvimento baseado apenas numa relação de submissos e de submissores! Da definição e da demarcação é que vivem os contraentes do poder! Imagine-se que se reconciliavam uns com os outros. Que seria do poder e da ‘violência’? O fim da História?!
Nem tanto ao mar nem tanto à terra!
Os fortes ventos das ideologias ajudam a atear novos fogos e estes multiplicam-se. Do rio da intolerância se alimentam os adversários, alheios à inclusão!
Precisamos de crítica política e crítica partidária, mas não de arruaceiros nem de adversários. Estes destroem a confiança em uma sociedade democrática.
António da Cunha Duarte Justo
Notas em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
JEJUM QUARESMAL 2021
O Jejum proporciona novas experiências e tem um efeito terapêutico para o corpo e para a alma.
É verdade que as medidas do coronavírus já nos levam a um extremo de renúncia. Porém, um renunciar consciente, por exemplo, a três dias de comida (bebendo-se só sumos ou, por exemplo, caldo de galinha) ou limitar a comida a alimentos vegetarianos durante algum tempo, podem levar-nos a consciências transcendentais e também fortalecer o sentimento de autoeficácia. Isto naturalmente num contexto de vida na superabundância!
A leveza de corpo e espírito podem até criar um sentimento de euforia e libertação porque os sentidos ficam mais afinados e experimenta-se tudo mais intensivamente.
Os psicólogos aconselham a fazer-se jejum só numa altura de estabilidade mental. Por vezes bastaria andar a pé, em vez de usar o automóvel para se deslocar na localidade. Importante são novas experiências a adquirir sem grande compromisso e sem dar importância relevante às sereias. Tudo pode ajudar a criar espaço, para lá do existir, que possibilite um entendimento de vida também na perspectiva espiritual.
A Quaresma (1) Cristã de 40 dias começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Páscoa. A tradição da quaresma remonta ao Novo Testamento onde se relata que após Jesus ter sido baptizado no Jordão, se retirou num ambiente deserto para 40 dias de oração e jejum.
António da Cunha Duarte Justo
Nota em Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
EDUCAÇÃO: UM DIREITO FAMILIAR
A União Europeia é a favor do direito das famílias a escolherem a educação dos seus filhos de acordo com as suas convicções religiosas, filosóficas e educativas, como referiu a porta-voz de Educação da Comissão Europeia, Sonya Gospodinova, a 5 de fevereiro. Constata também que a educação é da competência exclusiva de cada Estado.
Segundo a Comissão, o artigo 14(3) da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais certifica aos pais o direito que lhes assegura a educação das crianças. Enfim, um direito natural e que culturalmente deveria ser considerado como adquirido!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
COMISSÃO EUROPEIA DEFENDE QUE EM TODA A UNIÃO EUROPEIA AS TARIFAS DE TELEMÓVEIS CONTINUEM A SER AS MESMAS QUE NO PRÓPRIO PAÍS
De acordo com a vontade da Comissão Europeia, os consumidores devem continuar a beneficiar da eliminação das tarifas de roaming. As regras existentes deverão ser prorrogadas para além de 2022 por mais dez anos.
Como informa a imprensa alemã desde 2017, as tarifas de roaming nos países da UE passaram a ser as mesmas que no próprio país. Os consumidores podem fazer chamadas e navegar na Internet com os seus telemóveis na UE ao mesmo custo que em casa.
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