Sábado, 31 de março de 2018 - 00h01
Raniery Araujo Coelho
Embora a existência de 12,3 milhões de pessoas sem ocupação, e a própria melhora da recuperação do emprego que se deve mais ao mercado informal, não entusiasme demais o mercado, porém, não há como negar que teremos um maior crescimento do PIB-Produto Interno Bruto, a soma de todos os produtos e serviços realizados no País, em 2018, que estará associado, principalmente, à continuação da expansão do consumo das famílias e à ampliação dos investimentos, depois de sua contração nos últimos anos. Sem dúvida, também deve colaborar para isto a manutenção, já anunciada, de uma trajetória descendente da Taxa Selic, que deve propiciar melhores condições de crédito. Mesmo que a contribuição do setor externo venha a diminuir, ligeiramente, em virtude do aumento das importações, como reflexo da maior demanda doméstica, no entanto, o horizonte é muito melhor. Os riscos advém da incerteza sobre a capacidade do governo a ser eleito para o mandato de 2019 a 2022 e da manutenção das condições favoráveis na economia global.
A economia de Rondônia, todavia, apresenta sinais de que se comporta bem melhor que a média dos estados brasileiros. Em parte isto se deve ao controle das contas efetuado com sucesso pelo governo estadual, mas, parte significativa vem de que o comércio e o agronegócio se mantiveram em crescimento, ainda que pequeno, mesmo na crise. Os resultados disto são visíveis, por exemplo, no fato de que o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio de Porto Velho-ICEC de março alcançou os 121,4 pontos, não somente o maior valor dos últimos doze meses, como também, 19,1% acima do valor de março de 2017(101,9). E isto se deve, em grande parte, a que o subíndice Índice de Expectativa do Empresário do Comércio-IEEC alcançou os 167,5 pontos, em março, ou seja, os empresários começam a acreditar num futuro melhor. Isto também se reflete junto aos consumidores, pois, a Intenção de Consumo das Famílias de Porto Velho-ICF alcançou 98,7 pontos, em março, 8,8% a mais do que no mesmo mês do ano passado. De acordo com dados dos Caged-Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, Rondônia gerou 583 postos de trabalho em fevereiro de 2018, tornando-se do primeiro Estado em geração de emprego na região Norte. O setor de serviços, mais uma vez, foi o carro-chefe da retomada dos empregos no Estado com a criação de 605 postos, seguido da Indústria de Transformação (289). O aumento foi de 0,25% em relação a janeiro de 2018.
Os números demonstram que a nossa economia está no caminho certo e que a classe empresarial com investimentos tem enfrentado à instabilidade econômica. Rondônia aparece como o 10º estado que mais gerou empregos no País em fevereiro. É um índice satisfatório e significativo. Mesmo enfrentando um quadro adverso, o empresário continua investindo, procurando inovar e atendo às oportunidades. Não fosse por isso, o comércio jamais estaria gerando emprego e renda. É preciso, portanto, que este esforço seja complementado por uma contrapartida do governo que deve estimular ainda mais o setor privado facilitando a burocracia e melhorando o ambiente de negócios.
Ainda mais, quando, como agora a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta para uma alta de 3,5% nas vendas durante a Páscoa, o melhor resultado em cinco anos. Assim, a expectativa é que estabelecimentos do varejo alimentício movimentem cerca de R$ 2,2 bilhões, R$ 160 milhões em Rondônia, e criem 10,6 mil postos de trabalho temporário. São sinais de que, independente dos problemas políticos, a economia brasileira avança nos dando razão para ter otimismo e esperar dias melhores.
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