Terça-feira, 20 de outubro de 2020 - 11h42
Diante de severas crises que costumam abalar as Nações,
tudo que se espera dos seus governantes, são ações, atitudes e comportamentos
sensatos, equilibrados, que corroborem na formulação de políticas, em
iniciativas propositivas, visando a melhor gestão dos recursos materiais e
humanos, que possam implicar, no melhor dos resultados, trazendo a vida, para o
seu curso normal.
Aqui no Brasil, desde o inicio da pandemia, temos assistido
um presidente, indo na contramão do que efetivamente, tem sido a norma no mundo
inteiro.
Nesse quadro caótico que nos encontramos, precipitado ainda
mais, pelo covid 19, tudo que não se precisa, é gente tensionando ainda mais,
uma situação que por si, já tem seu quadro de exacerbação.
Nessa perspectiva, falta bom senso, maturidade política,
espírito republicano, ao Presidente do Brasil. Ele é do tipo, que quer “apagar
fogo com gasolina”. Não precisamos elencar, as inúmeras vezes, que o Presidente
Jair Bolsonaro, ao invés de se colocar como mediador em determinadas situações,
tentou esticar a corda ainda mais, nos conflitos que emergiam na sociedade,
querendo medir forças, sem nenhuma necessidade, em situações de disputas,
quando na verdade, deveria se comportar, contribuindo para criar movimentos
conciliatórios, apaziguadores, para que se
estabelecesse, a serenidade devida, em questões dessa ordem.
Mais recentemente, com a possibilidade de surgir uma
vacina, que enseja a cura da covid 19, o Presidente, sem qualquer discussão
mais abalizada com os setores envolvidos nessa empreitada, se coloca contrário,
à obrigatoriedade da imunização da população.
Soa estranho, pois justamente, essa é uma das medidas mais
saneadoras para a cura de uma pandemia, causada por um vírus. É assim no mundo
inteiro. Continua sendo assim no Brasil, em relação aos diversos casos de
acometimento de certas doenças, como sarampo, varíola, poliomielite, etc.
Soa mais estranho ainda, vindo de um Presidente, que quis
empurrar “goela abaixo”, uma medicação para o tratamento dessa mesma pandemia,
qual seja, a cloroquina e seus derivados, sem que se soubesse concretamente,
segundo as recomendações da OMS, sobre a sua eficácia. E o presidente,
contrariando essas orientações, desafiou a ciência, e se colocou como “garoto
propaganda” veiculando onde quer que surgisse alguma oportunidade, a eficiência
desse remédio. Até uma ema, se viu obrigada a presenciar, a desenvoltura do
Presidente, na divulgação do seu produto de estimação.
É óbvio, que não podemos concordar, que o uso de uma
vacina, não cumpra todo um procedimento, que esteja de acordo, com todas as
exigências e precauções, impostas pelos órgãos responsáveis, pelas testagens,
verificações e fiscalizações dos seus resultados, até que esteja apta para o
uso da população.
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