Quinta-feira, 20 de janeiro de 2022 - 10h12
Pressionado por servidores federais, que ameaçaram paralisar
suas atividades caso o presidente Jair Bolsonaro insistisse na ideia estapafúrdia
de dar aumento salarial a policiais, deixando de lado as demais categoria
funcionais, o chefe da Nação usou as redes sociais, na noite de quarta-feira
(19), para anunciar que desistiu de levar adiante a iniciativa. Ainda bem que surgiram as luzes da inteligência
e do bom-senso para conter a deflagração da greve, o que não seria nada bom
para o presidente, principalmente em ano eleitoral.
Não é de hoje que servidores, nos três níveis de poder, reivindicam
a implantação de uma política salarial que atenda pelo menos às necessidades
mais prementes da categoria, mas parece que eles têm pregado a ouvidos moucos.
Os parcos salários pagos vêm obrigando a maioria deles a fazer muita ginástica
financeira para sobreviver. E, em geral, um consignado hoje, outro amanhã, um
empréstimo a alguém hoje, outro amanhã, fazendo mágica sem ser ilusionista.
Alguns dirigentes públicos consideram um gesto de benevolência
pagar salários justos aos servidores, quando, na verdade, isso é um dever
indeclinável. Não o é, porém, entupir as repartições públicas com apaniguados e
cabos eleitorais ao arrepio da lei, o que, aliás, é prática corriqueira de políticos
vira-casacas que de tudo fazem para tripudiar sobre as reais necessidades dos
que prestam serviços à máquina oficial.
Ao contrário do que pensam alguns, servidor público não é lixo
para ser tratado com desdém por políticos inescrupulosos que só lembram que a categoria
existe em período eleitoral. Depois, dane-se! Não é sem motivo a insatisfação da
imensa maioria com a situação de penúria em que se encontra importante parcela
desse segmento funcional, que, ano após ano, vem sendo massacrada, humilhada e
vilipendiada. Como eu disse, em boa hora o presidente Jair Bolsonaro resolveu
colocar a mão na consciência e desistir da ideia de dar aumento apenas a
policiais.
Lua de mel do prefeito Léo com a Câmara Municipal logo chegará ao fim
No começo, tudo são flores. Com o passar do tempo, elas murcham, perdem o vigor e acabam morrendo. Assim pode ser entendido o relacionamento entre o
Iniciamos o ano 2025 com as esperanças murchas porque na qualidade de cidadãos e de povos nos encontramos envolvidos num dilema político-económico q
Prefeito Léo acertou na escolha para a Controladoria Geral
Léo Moraes assumiu no dia 1º de janeiro os destinos do município de Porto Velho, em uma solenidade bastante concorrida, que aconteceu no Complexo da
Igualitarismo ou igualdade rasteira: uma ilusão que parece justa, mas não é
Imagine-se que o mundo (a sociedade) é como um campo com muitas plantas diferentes: umas altas, outras rasteiras, algumas com frutos, outras com