Sexta-feira, 24 de maio de 2024 - 12h11
Por mais
que nos esforcemos para acreditar no que dizem alguns políticos, não adianta,
com o tempo, eles próprios se encarregam de nos lembrar que fazer isso é, em parte,
um gesto de boa vontade. Embora a política seja uma atividade de alta
relevância social, com juras de comprometimento público durante as campanhas
eleitorais, muitos representantes do povo não conseguem honrar, por negligência
ou má-fé, aquilo que disseram ou prometeram. Não sem motivo já entrou para o
anedotário popular que prometer, por prometer, é o esporte predileto de alguns.
Antes
mesmo de começar a campanha eleitoral, vê-se, com frequência, pré-candidatos
criticando o político que está no comando do país, estado ou município, ou,
ainda, no Senado, na Câmara Federal ou Municipal, não importa o posto, o que
vale mesmo é descer a ripa no eventual concorrente. Criticam os problemas
sociais, como violência, desemprego, falta de moradia, água tratada,
esgotamento sanitário, entre outros males crônicos que afligem a população,
apontando, consequentemente, soluções indolores para cada um deles, porém, uma
vez eleito, o cidadão entra em torpor e, como que num passe de mágica, simplesmente
se esquece das promessas feitas ao povo. Pior é quando o falastrão, que jurou promover
o bem geral do povo e manter a integridade, resolve percorrer os caminhos da
ilicitude, desviando e escondendo dinheiro em cueca, caixas de papelão, sacos
de lixo, panelas e guarda-roupas, por exemplo, entre outros esconderijos
preferidos. Apesar das denúncias, algumas com base em filmagens e fotografias,
muitos continuam livres, leves e soltos, circulando de um lado para o outro,
tranquilamente, zombando da população, na maior cara de pau, sem nenhum
constrangimento, e ainda pensam em voltar ao poder.
Em
outubro próximo, haverá eleições para prefeitos e vereadores. Se a população
não tomar uma postura responsável nesse aspecto, evitando eleger e reeleger mentirosos,
que fazem da política um repasto à satisfação de seus interesses pessoais,
familiares ou de grupos, não tenho dúvida de que vamos continuar retrocedendo.
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