Quarta-feira, 6 de dezembro de 2023 - 15h42
A maioria da população brasileira fará uma virada de ano em condições de
vida piores que as propaladas pela propaganda oficial. Longe de ter motivos da
farandolar ao trocar o calendário, seguindo a tradição, muitos só acumularam
decepção, angustias e dissabores no decorrer do ano que vai chegando ao fim,
especialmente no campo político, quando se esperava uma mudança de mentalidade
dos nossos representantes no Congresso Nacional, porém o que se tem visto apenas
consolida que tudo continua como Dantes no quartel de Abrantes, com as honrosas
exceções.
A fome continua crescendo, a violência segue célere fazendo vítimas, a
doença prolifera, a economia estagnou e a corrupção continua gerando crias e
soltando-as nos pastos do serviço público, cada vez mais escassos. Passado o
êxtase da eleição, o país voltou a confrontar suas crises existências que
provocam desajustamento e alterações no comportamento da sociedade. Muitos
daqueles que vibraram com a eleição de Lula, hoje, reclamam a execução das
promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Enquanto elas (as promessas) não chegam, políticos espertalhões, aqui e
alhures, vão aprimorando seus métodos de trabalho para assegurar a manutenção
de suas prerrogativas espúrias, como o inchaço, quase teratológico, das folhas
de pagamento, com a contratação e mais contratação de comissionados (ou não
seria melhor dizer cabos eleitorais). Há informações de que em algumas
instituições, o número de comissionados chega a ser quinze vezes maior em
comparação aos efetivos. Tempos atrás, o Ministério Público de Rondônia andou
colocando as mãos em alguns cabides de empregos, geralmente direcionados aos
amigos do rei. Até que a situação deu uma arrefecida, mas, agora, parece que
essa flagrante inconstitucionalidade voltou à tona.
O ano acabou e o Brasil, antes cantado em prosa e verso como o pais do
futuro, continua descendo a ladeira, sem nenhuma perspectiva de mudanças
concretas, apesar do incurável otimismo nacional de uma pequena parcela de
politcos, que valoriza mais a conta bancária do que mesmo seu próprio nome e
muitos menos os interesses da sociedade, querer-nos convencer de que vivemos no
melhor lugar do mundo. Que Deus nos ajude!
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