Sábado, 22 de abril de 2023 - 11h14
Dona Marina Silva assumiu o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima em 4 de janeiro deste ano, prometendo tirar o Brasil do papel de “pária ambiental”. Quase quatro meses se passaram e dona Marina não conseguiu, até agora, ir além do discurso. Em março, acompanhada de um séquito, ela anunciou o restabelecimento do Fundo Amazônia, criado para financiar projetos socioambientais na região de mesmo nome, desativado no início do governo Jair Bolsonaro. A postura do governo anterior em relação às questões ambientais teria afugentado doadores de peso como Alemanha e Noruega.
O Brasil, como todo mundo sabe, é um país movido a galões de otimismo. A cada eleição, acorremos às seções eleitorais na esperança de que daquela caixinha eletrônica saia o nome de um salvador da pátria capaz de transformar o atraso em progresso, o choro em alegria e a miséria em abundância, mas logo somos acicatados pela rijeza da vida como se ela quisesse nos dizer que o Brasil é isso, nada mais que isso, nós é que somos otimistas em demasia.
Não foram poucos os que acreditaram, principalmente ambientalistas, que a troca de inquilino no palácio do Planalto derrubaria o elevado índice de desmatamento na Amazônia a patamares, digamos, aceitáveis, porém não é isso o que releva relatório divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Em vez de diminuir, o desmatamento aumentou 62% em comparação a fevereiro de 2022.
É
comum, no Brasil, autoridades e dirigentes públicos procurarem bodes
expiatórios para tentarem justificar sua incompetência ou má-fé diante de
problemas crônicos contra os quais a sociedade se debate. Por isso, não se
iluda, logo o culpado pelo aumento do desmatamento aparecerá. Se ele não for de
carne e osso, vão dizer que a responsabilidade é do satélite que não estaria
enviando informações corretas para alimentar a repimboca da parafuseta. Enquanto
isso, a floresta continuará sendo derrubada até se tornar um deserto, como
aconteceu com muitos dos primeiros mundistas que hoje se julgam no direito de cobrar
de nós o que não fizeram em seus países. E agora, de quem a culpa pelo aumento da
derrubada da floresta amazônica?
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