Sábado, 2 de setembro de 2017 - 18h31
Evandro Casagrande
Dizem os colunistas políticos que, até o momento, há pelo menos sete nomes na lista de pretendentes ao governo de Rondônia. O problema é que poucos deles despertam esperanças de que possam, se forem eleitos, realizar os projetos necessários ao nosso estado.
Pra começo de conversa, alguns dos citados já estão sendo motivo de chacota. Gente sem a mínima condição de sequer ser eleito síndico de algum prédio popular da cidade. Uns já morreram politicamente e não sabem (ou não querem saber) ou têm um rabo preso onde não devem; junta-se a isso, a carência de sustentação política e financeira para uma empreitada dessa monta. Resumo dessa ópera-bufa: são indigentes pretensiosos, nesse mister, sem autocrítica.
Dizem as línguas viperinas que alguns poucos são apenas bois de piranha. Foram expostos pelos seus pares à execração pública, ao ridículo, enquanto caciques dos partidos preparam as candidaturas de verdade. Por insipiência, subserviência, conivência ou na expectativa de serem compensados de outro modo, ainda há quem entre nessa. Coitados!...
Mas, senhoras e senhores, o líquido e certo é que alguns desses pretensos candidatos divulgados serão mesmo candidatos. Entre eles, até agora, não há alguém com o perfil diferente daqueles mais frequentes em outras eleições. A maioria é mesmo formada por políticos de carreira. Aqueles que representam o novo, que trazem consigo possibilidades evidentes de que possam mudar, de forma significante, o que precisa ser mudado em Rondônia, ainda não assumiram publicamente, de modo enfático, o desejo de concorrer. Não tenhamos dúvida, todavia, que a possibilidade de que isso ocorra torna-se cada vez mais evidente. Temos um exemplo recente de que essa proposta pode dar certo, e ser o divisor de águas no próximo pleito.
Cumpre-me apelar a todos que desejam e se achem, de verdade, com condições de governar nosso estado, que lutem por suas candidaturas. Anda dá tempo. Sei que não é fácil para pessoas com muitas virtudes encontrar abrigo para suas legítimas pretensões em grande parte dos partidos que ainda contaminam este país com ervas daninhas. Mas isso não os exime de procurar esse caminho. Quando os bons se retraem, os maus avançam. Creio que ninguém tem dúvida disso.
Quanto a nós, eleitores, resta ser mais responsáveis, mais comprometidos com o destino que realmente queremos para a nossa terra. Se mantivermos o raciocínio tosco de que “tanto faz...”, de que todos são iguais, um bando de aproveitadores que só quer o poder em benefício próprio etc., aí assumimos de vez que estamos abrindo mão de utilizar a poderosa arma cidadã que temos, o nosso voto, para melhorar, através de eleitos capazes, a qualidade de vida de todos nós que aqui vivemos.
Pensar nisso é preciso. Agir nessa direção, também.
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