Sexta-feira, 14 de setembro de 2018 - 05h03
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo afirma que a democracia brasileira está sendo cercada por personagens das forças armadas e do poder judiciário. Ele diz: "tanques e togas tentam cercar a democracia brasileira. Há um esforço deliberado para tratar o eleitor como um débil mental. Generais, juízes e procuradores se arvoram em consciência crítica da brasileirada incapaz" e acrescenta: "nas democracias, chefes militares não fazem considerações sobre política e o processo eleitoral. Também não dizem quem pode e quem não pode ser eleito".
Em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, o jornalista faz um relato pessoal para situar sua compreensão de democracia: "aos 57 anos, incomoda-me o assédio que ofendia meu senso de autonomia adolescente. Desculpem-me por um tantinho de memória privada a unir setembros. Como naquele filme, sei que a história de uma pessoa “vale menos do que um punhado de feijão neste mundo louco”, mas é a minha história — ou a infância afetiva de um liberal. Entre togas e tanques."
E perpassa sua adolescência e a memória de um país sob regime militar: "eu tinha 15 anos quando o DOPS (Departamento da Ordem Política e Social) encostou as mãos sujas em mim. Passei por um interrogatório informal na escola. A denúncia partira de um professor infiltrado. Eu havia vencido um concurso estadual de redação cujo tema era “O Dia da Árvore”. Associei a agressão à natureza à incúria do governo, ao egoísmo humano e ao lucro irresponsável. E o fiz com a ambição condoreira que têm os candidatos a mau poeta na periferia do mundo..."
Azevedo chama a atenção para o momento dramático de um recrudescimento do arbítrio, tanto no mundo das togas quanto no mundo dos tanques: 'ações de improbidade, prisões temporárias e preventivas e vazamentos de inquéritos e de delações passaram a ser empregados com o nítido propósito de mudar o resultado das urnas. A corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público vai apurar a conduta de alguns de seus membros, que resolveram confundir boca de urna com combate à corrupção. No TSE, Roberto Barroso inventou o 'trânsito em julgado' do que ainda está 'sub judice'. Um espanto. A exemplo do general, todos querem proteger o povo brasileiro. O diabo é que se colocam no papel de quem pode até rasgar a lei para poupá-lo de sua própria vontade".
A Revolução da comunicação em Rondônia: jovens empreendedores e a ascensão dos sites de notícias
Rondônia vive um momento crucial na sua história de comunicação, impulsionado pelo crescimento vertiginoso da tecnologia e, em especial, pela inteli
Agradecimento a ti mulher em todas as tuas expressões
Mulher-Aurora-MarMulher, que fazes metade da humanidadee criaste a outra meia com teu ventre de luz,que em todos os dias do ano sejas celebrada,não só
Reflexão política em tempos de Quaresma
Por uma Nova Política de Verdade: Poder sem Violação da Verdade Apresento aqui uma citação do filósofo Michel Foucault, do seu livro “Microfísica
BR - 364 COM PEDÁGIO?Será que vale mesmo a pena privatizar e favorecer somente a empresa vencedora do leilão nesses primeiros 4 anos? Pra quê pagar