Quarta-feira, 28 de março de 2018 - 14h40
Professor Nazareno*
Eleito em 2016 com mais de 148 mil votos, o atual prefeito de Porto Velho está “mais perdido do que cego em tiroteio” na administração da cidade. Ex-servidor da Justiça e hoje empresário de sucesso no ramo da educação, o Dr. Hildon pegou um dos piores abacaxis de sua vida. Um presente de grego, como eu havia preconizado durante a sua vitória nas urnas. Fui rechaçado veementemente pelos mais fanáticos eleitores do tucano. A mídia do sul do país chegou a compará-lo ao também inexpressivo e messiânico João Dória, eleito prefeito de São Paulo. Na época eu avisei que administrar esta cidade não era tarefa para seres humanos normais. Desde o ano de 1914 que ninguém conseguiu tal façanha. O Dr. Hildon Chaves é um homem trabalhador, empreendedor, de visão focada no futuro, mas infelizmente nada disso adiantou.
Os longos quinze meses do prefeito à frente da administração não trouxeram absolutamente nada de novo para os sofridos porto-velhenses. O tucano iniciou seus trabalhos dizendo que ia acabar com o quinquênio dos barnabés municipais e pode até ter conseguido, com a ajuda da Câmara de Vereadores, impor alguns prejuízos aos servidores do município, mas concomitante a isso nomeou uma penca de funcionários comissionados para lhe assessorar. O prefeito daqui chegou a ter mais servidores comissionados em seu gabinete do que o prefeito João Dória. Durante a campanha messiânica, o nosso alcaide “tapeou” quase todos os seus eleitores com palavras bonitas e carregadas de emoção chinfrim. “Porto Velho, deixa eu te amar, te acariciar”, disse na época das eleições. E quase metade dos eleitores da cidade acreditou piamente.
O Dr. Hildon Chaves disse também que reconheceria um bandido com apenas dois minutos de conversa. Mentiu de novo, uma vez que o seu vice, Edgar do Boi, embora não seja bandido, se envolveu em roubalheiras e corrupção nos escândalos da JBS em nosso Estado. A atual administração de Porto Velho é pífia e fracassada, pois todos os problemas verificados na cidade ainda não tiveram nenhuma solução. A lama e as alagações do inverno continuam com toda força. No verão, a poeira nos incomoda como sempre. O transporte coletivo da capital continua sendo um dos piores do país. Caro, obsoleto, com ônibus caindo literalmente aos pedaços e agora com assaltos, como aconteceu na linha que vai para a Unir. A cidade, que nunca foi limpa, continua suja e imunda como sempre. Esgoto a céu aberto ainda é uma cena muito comum por aqui.
Com apenas seis meses de administração, o prefeito viajou de férias para o Primeiro Mundo com a autorização dos vereadores. Por isso, a melhor coisa que o Dr. Hildon Chaves faria hoje para o bem de Porto Velho e de sua gente era renunciar junto com o seu vice e o presidente da Câmara de Vereadores para que novas eleições fossem convocadas. Dr. Hildon, “o senhor é um homem bom, exemplar, competente e honesto. Não fique administrando um lugar que nem salário lhe paga. Saia de fininho. Renuncie imediatamente e volte aos seus negócios”, o senhor ganhará muito mais e ganhamos todos nós também, os moradores desta antessala do inferno. O seu choque de gestão já virou choque DIGESTÃO, pois a cidade continua fedida como sempre, mesmo sem enchentes do Madeira ou chuva de merda. E ainda faltam mais de 30 meses para findar o seu comando. O senhor hoje já é o Mauro Nazif de antes. Poupe-nos e nos dê alegria!
*É Professor em Porto Velho.
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