Sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021 - 10h10
Compreende-se o brado de indignação de políticos, autoridades
e representantes de segmentos da sociedade civil contra o tratamento
desrespeitoso e discriminatório dispensado pelo Governo Federal, por meio do
Ministério da Saúde, ao Estado de Rondônia, no que se refere à distribuição de
vacinas para combater a Covid-19. Enquanto unidades da federação foram
contempladas com grandes quantidades de doses, Rondônia (coitada!) recebeu o
mínimo do mínimo.
Mas essa não é a primeira vez que isso acontece e,
certamente, não será a última. Não sei por que tanta surpresa. Rondônia só teve
vez e voz, em Brasília, nos tempos do saudoso Coronel Jorge Teixeira de
Oliveira. Teixeirão empurrava as portas dos gabinetes ministeriais, entrava,
cobrava e era atendido. Desde então, o látego vem correndo solto no lombo do
povo rondoniense. Repare-se o caso da construção das usinas hidrelétricas
(Jirau e Santo Antônio), no Rio Madeira. Usinas já! Era o mote da campanha.
Pois é. Usaram nosso território, devastaram nossos recursos,
criaram tensões ambientais e sociais, em troca de quê? Prometeram-nos uma tarifa
mais barata e uma energia de qualidade. Tem muita gente hoje deixando de comer
para pagar a conta de luz. Criaram até uma CPI para investigar esse e outros
assuntos cabeludos, porém os resultados até agora não apareceram. Pelo menos
nos bolsos dos consumidores. Mas, no Brasil, é assim que as coisas funcionam. Quando
não se quer apurar nada, logo se cria uma CPI. Acorda pessoal! Rondônia só é
exaltada e reconhecida pelos burocratas de Brasília quando se trata de atender
interesses externos.
Na outra ponta, temos errado feios nas nossas escolhas. Um
olhar para trás mostra, com algumas exceções, que muitos dos nossos
representantes dedicam mais tempo resolvendo questões pessoais, familiares e de
grupos do que buscando soluções para os problemas que afetam a população. Para
alguns, a condição de representantes do povo, legitimados pelo voto, ficou
esquecida, prevalecendo à atuação mediana pela negociação particular. Colocar o
Governo Federal contra a parede! Como? Se muitos dos que nos representam se
comportam de forma envelhecida e cansada. O critério usado pelo Ministério da
Saúde para a distribuição das doses das vacinas contra a Covid-19 (se é que há
algum) apenas revela o pouco caso do Governo Federal para com a nossa gente.
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image
Imagino quão não deve estar sendo difícil para o prefeito eleito Léo Moraes (Podemos) levar adiante seu desejo de não somente mudar a paisagem urban
Aos que me perguntam sobre eventuais integrantes da equipe que vai ajudar o prefeito eleito Léo Moraes a comandar os destinos de Porto Velho, a part