Quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024 - 17h53
Para ampliar e
agilizar a organização de estratégias de vigilância, frente ao aumento de casos
de dengue no Brasil, o Ministério da Saúde instalou, nesta quinta-feira (1º),
um Centro de Operações de Emergência - COE Dengue. O anúncio foi feito pela
ministra Nísia Trindade durante a abertura da Comissão Intergestores Tripartite
(CIT), em Brasília (DF), reforçando que a atuação será coordenada com estados e
municípios. A medida permite uma análise minuciosa, porém ágil, dos dados e das
informações para subsidiar a tomada de decisão e definição de ações adequadas e
oportunas para o enfrentamento dos casos.
“A mensagem é
de mobilização nacional, de união de esforços com estados e municípios. De um
Brasil unido contra a dengue. Nós estamos, desde novembro, com uma série de
ações para monitorar o avanço da doença. Temos o SUS, com toda sua
capilaridade, os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às
Endemias. É um movimento de governo, mas também precisamos do apoio da
sociedade”, frisou a ministra.
A fala da
ministra da Saúde reitera a coordenação, por parte da pasta, de uma série de
atividades preparatórias para a sazonalidade de 2024. Desde o ano passado, o
governo federal está em constante monitoramento e alerta quanto ao quadro das
arboviroses no Brasil, convocando a sociedade, unindo esforços e trabalhando
pela conscientização das medidas de prevenção em todo o território nacional.
Em 2024, até o
momento, o Brasil registrou 243.721 casos prováveis de dengue, sendo 52.069
casos na semana epidemiológica 1 (31/12 a 6/1), 63.995 na semana 2 (7 a 13/1),
79.872 casos prováveis de dengue na semana 3 (14 a 20/1) e 47.785 casos na
semana epidemiológica 4 (21 a 27/4). Os dados são do painel de atualização de casos de arboviroses
do Ministério da Saúde. Em Rondônia, neste ano, foram registrados 289 casos
prováveis de dengue.
Com o
acionamento do COE, o Ministério da Saúde vai ampliar o monitoramento da
situação, com ênfase em dengue, para orientar a execução de ações voltadas à
vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e de controle de vetores.
O planejamento das ações e a resposta coordenada serão feitos em conjunto com
estados e municípios e de forma interministerial.
A
importância dos agentes de endemias no combate à dengue
O Aedes
aegypti utiliza todo o tipo de recipiente capaz de acumular água para depositar
seus ovos. Alguns são conhecidos: garrafas e embalagens descartáveis, latas,
vasos de plantas, pneus e plásticos. Mas há lugares que, muitas vezes, o
mosquito utiliza para se reproduzir e que são desconhecidos das pessoas. É aí
que entra o trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE). Em Rondônia, 508
agentes estão atuantes na força-tarefa contra a dengue.
“Esses
profissionais que atuam na linha de frente de combate ao mosquito são treinados
e capacitados para detectar riscos de vetores para os próprios residentes e
para a comunidade, orientando as famílias e visitando as casas uma a uma.
Ninguém quer que a sua residência seja um local de risco. Por isso, é
importante abrir as portas para esse serviço de proteção”, ressalta a
secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
Pessoas com
doenças crônicas, gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65
anos são mais suscetíveis às complicações da dengue, chikungunya e zika. Caso
tenha um desses perfis, os cuidados de combate ao mosquito devem ser redobrados:
mantenha a caixa d’água bem fechada, guarde pneus em locais cobertos, limpe bem
as calhas de casa, amarre bem sacos de lixo e não acumule entulho, esvazie
garrafas PET, potes e vasos, coloque areia nos vasos de planta, e receba bem os
agentes de saúde.
Sintomas e
prevenção
Os sintomas de
dengue, chikungunya ou Zika são semelhantes. Eles incluem febre de início
abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações,
prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas
pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação do
Ministério da Saúde é para que a população procure o serviço de saúde mais
próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sintomas.
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