Sexta-feira, 22 de outubro de 2021 - 10h59
A pesquisa Demografia das
Empresas / Estatísticas do Empreendedorismo, referente ao ano de 2019,
demonstrou que 20% das unidades locais de empresas rondonienses eram novas ou
empresas que foram reativadas. No total, havia quase 33 mil unidades locais
empresariais.
Divulgada anualmente pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Demografia das
Empresas analisa as taxas de entrada, saída e sobrevivência das empresas
formais do país. As Estatísticas de Empreendedorismo, por sua vez, usam
informações das pesquisas anuais de Comércio, Construção, Indústria e Serviços
para a produção de indicadores sobre as empresas de alto crescimento.
Em relação à remuneração recebida
pelo pessoal assalariado, notou-se que ela era maior nas empresas
sobreviventes, aquelas que estavam ativas no ano de referência e no ano
anterior. Enquanto um trabalhador deste tipo de unidade recebia, em média, 1,9
salário mínimo por mês, nas novas empresas, o rendimento era de 1,4 salário
mínimo.
A pesquisa mostrou ainda que,
entre 2009 e 2019, houve um aumento de 19,7% no número de unidades locais
ativas no estado de Rondônia. O pessoal ocupado assalariado também apresentou
aumento de 20,2%, passando de 168 mil para 202 mil.
Por classificação de atividade, o
setor de comércio e reparação de veículos automotivos representou 49,6% das
unidades locais ativas, seguido do setor de indústria da transformação (7,4%) e
do setor de transporte, armazenagem e correio (6,1%). Porém, observou-se que a
representatividade do comércio caiu em dez anos, já que, em 2009, este setor
era 58,1% das unidades locais rondonienses.
O setor de comércio e reparação
de veículos automotivos também teve a maior participação entre as 202 mil
pessoas ocupadas assalariadas em 2019: 40,6%. A indústria da transformação
tinha 16,8% do pessoal ocupado assalariado e atividades administrativas e
serviços complementares representaram 7,5% destes trabalhadores.
Sobre as empresas de alto
crescimento e as empresas gazelas, a pesquisa apontou que, em 2019, existiam
569 unidades na primeira categoria e 34 na segunda. Empresas de alto
crescimentos são as que começam com mais de dez pessoas assalariadas e têm
aumento médio de pessoal ocupado maior que 20% ao ano por três anos seguidos.
Já as empresas gazelas são as com alto crescimento com até cinco anos de idade.
Estes tipos de estabelecimentos empresariais empregaram 17.494 pessoas.
O setor de comércio e reparação
de veículos automotivos também é o segmento com maior proporção entre as
empresas de alto crescimento e as empresas gazelas, representando 45,5% e 47%
respectivamente.
Acerca da sobrevivência das
empresas, a pesquisa demonstrou que Rondônia tem a melhor taxa na região Norte
de unidades locais com dez anos de criação: 23,8%, sendo a oitava maior do
país. Já em relação à sobrevivência no primeiro ano de criação, o estado
apresenta a segunda melhor taxa nortista: 77%, ficando atrás de Tocantins
(77,6%).
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