Quarta-feira, 3 de novembro de 2021 - 15h22
Neste momento em que o mundo está voltado para discutir a proteção do meio ambiente na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), na Escócia, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) realiza um marco na defesa ambiental por intermédio da “Operação Nova Mutum”, considerada a maior ação de reintegração de posse coletiva do Estado e que se tem notícia no Brasil. Também representa um grande avanço para a paz no campo e para defesa do meio ambiente. Seis fazendas foram totalmente desocupadas e foram aplicados R$ 5 milhões em multas ambientais.
‘‘Em um sobrevoo na região é possível observar os estragos ambientais, são áreas devastadas e queimadas, algo que não se pode calcular quanto tempo vai levar para a natureza se recuperar’’, pontuou o secretário da Sesdec, José Hélio Cysneiros Pachá, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3).
Mais de 300 famílias foram retiradas do local durante a operação de enfrentamento a invasões de terras na região de Ponta do Abunã. As mesmas foram encaminhadas à equipe de Assistência Social e foram disponibilizados ônibus para os destinos que as mesmas informavam ou para casa de apoio.
A reintegração de posse na região de Ponta do Abunã devolve a esperança para que a fauna e flora local sejam tratadas com dignidade. As seis fazendas, onde houve a retirada de invasores, ocupam uma área de cerca de 70 mil hectares.
Foram registradas 47 ocorrências e apreendidas armas, munições, fardamento, veículos, medicamentos e dinheiro, fruto da venda de lotes por quem não pertencia aos negociantes. Além disso, foi registrado confronto com criminosos, que resultou em dois óbitos dos que resistiram a ação policial, e mesmo socorridos, não resistiram; e três prisões em flagrante.
O secretário da Sesdec avaliou como exitoso o resultado da operação e pontuou que o sucesso dela teve início com a iniciativa do governador Marcos Rocha em apresentar ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Justiça, Anderson Torres, a necessidade de uma parceria para dar resposta à ação criminosa de devastação do meio ambiente, amedrontamento da população rural, prejuízo a patrimônios e assassinato de policias por invasores de terras na região.
O comandante da Polícia Militar de Rondônia, coronel PM Alexandre Luís de Freitas Almeida, explicou que foi empregado na operação o efetivo de 400 policiais militares, mais o reforço da Força Nacional. ‘‘Essa é a maior reintegração coletiva que se tem notícia no Brasil, trazendo paz no campo para uma região onde grupos criminosos agiam com extrema violência, e cessa a prática de crime ambiental em larga escala’’.
Almeida pontuou ainda que, as estratégias para o cerco na região foram precisamente planejadas, e contou com quatro pontos de bloqueio, sobrevoo de três aeronaves e mais de 100 viaturas. Bombeiros militares, equipes da Assistência Social do Estado e municípios e ainda servidores da Defensoria Pública do Estado (DPE) apoiaram a ação. A operação foi concluída no último dia 30, mas o patrulhamento na região continua para consolidação das reintegrações.
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