Segunda-feira, 23 de setembro de 2019 - 11h49
Com 1.296 consultas realizadas de 13 maio deste ano até o último dia 19,
mais 596 procedimentos como retiradas de gesso ou troca, retirada de
pontos, curativos, o Ambulatório de Trauma Ortopédico (ATO), anexo ao
Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, atende a todos os pacientes de trauma
encaminhados pelo Hospital de Pronto Socorro João Paulo II e internados
no próprio HB.
Segundo o ortopedista cirurgião da mão, Bruno Vasconcelos, cerca de 60 a
70% dos pacientes atendidos no ATO são vítimas de acidentes de
trânsito. “Os traumas são diversos, desde membros inferiores,
superiores, mas muito frequentemente temos fraturas dos ossos da mão,
dos ossos do antebraço, clavícula, úmero, e dos inferiores, os ossos da
perna”, diz.
Vasconcelos explica que, com um trauma cirúrgico, o paciente é
transferido do JPII para o HB. “Isto é, quando não é um caso de fratura
exposta, muito comum em membros inferiores, e a cirurgia é uma
emergência é realizada lá mesmo. Os pacientes que podem aguardar um
pouco mais a cirurgia, ou precisam de um procedimento com determinada
especialidade, são transferidos para o HB, que é um hospital de
retaguarda cirúrgica que contém as especialidades dentro da ortopedia,
mas os pós cirúrgicos de ambos os casos continuam com o acompanhamento
no ATO”, explica.
Os retornos dos pacientes operados varia de sete a 15 dias de pós
operatório. “Isso vai depender muito de cada pacientes e do tipo de
fratura ou cirurgia, com acompanhamento semanal ou quinzenal, dependendo
do caso. Verificamos se a cirurgia está cicatrizando bem, se pode haver
algum tipo de infecção tardia, se o osso está colando, e aí esse
paciente recebe alta para iniciar a fisioterapia, que faz parte da
reabilitação”, completa o ortopedista. Do ATO, o paciente que teve alta
sai com o laudo indicando a necessidade da fisioterapia, geralmente
encontrado no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero).
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