Sexta-feira, 19 de abril de 2024 - 09h15
Após uma jornada de quatro horas de estrada partindo de Porto Velho até
Guajará Mirim e mais três horas de barco, a Aldeia Santo André, localizada na
Terra Indígena Pacaás Novos, está prestes a vivenciar uma transformação
histórica. Quase 80 famílias da aldeia, situada no coração da floresta
amazônica, serão beneficiadas com a chegada da energia elétrica, graças à
implantação do Microssistema Isolado de Geração e Distribuição (MIGDI) pela
Energisa. A obra representa um marco, permitindo que este Dia Nacional dos
Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, tenha um significado ainda mais
especial.
Os MIGDIs representam uma inovação no campo da geração de energia,
utilizando fontes de energia renovável intermitente. Esses sistemas não apenas
atendem várias unidades consumidoras, mas também estão ligados a uma rede
própria de distribuição, marcando um avanço significativo na maneira como a
energia é fornecida em áreas remotas.
A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, pesquisa divulgada pelo IBGE, mostrou que, no ano de 2023, Rondônia teve o terceiro menor Índice de Gini referente a rendimento domiciliar per capita: 0,455, ficando atrás de Santa Catarina (0,418) e Mato Grosso (0,452). O índice brasileiro foi de 0,518.
O Índice de Gini é um instrumento usado para medir a concentração de renda. Ele varia de zero a um, em que zero quer dizer que todos tem o mesmo rendimento e um quer dizer que uma pessoa detém toda a riqueza de uma região.
As Unidades Federativas (UFs) com os maiores Índices de Gini foram Paraíba (0,559), Piauí (0,552) e Distrito Federal (0,543). Entre as Grandes Regiões, o Nordeste apresenta o maior índice (0,509) e o Sul tem o menor (0,454). A Região Norte fica no meio, com índice de 0,500.
Analisando a série histórica do Índice de Gini em Rondônia, é possível
observar que houve uma subida entre 2022 e 2023, passando de 0,447 para 0,455.
O estado registrou o menor Índice no ano de 2020 (0,439) e o maior em 2018
(0,496).
Estados do Norte e do Nordeste têm os menores rendimentos médios do país
O módulo da PNAD Contínua também mostra que todos os estados das Regiões
Norte e Nordeste têm médias de rendimentos de todas as fontes menores do que a
média brasileira. Considerando as UFs nortistas, Rondônia teve o terceiro maior
rendimento médio, com R$ 2.475,00.
Em 2023, o rendimento médio em todo o país foi de R$ R$ 2.846,00. Os estados com as menores médias foram Maranhão (R$ 1.730,00), Bahia (R$ 1.806,00) e Pernambuco (R$ 1.824,00). Já as UFs com os maiores rendimentos foram Distrito Federal (R$ 4.966,00), São Paulo (R$ 3.520,00) e Rio de Janeiro (R$ 3.510,00).
A pesquisa analisa também o rendimento médio mensal domiciliar per capita de domicílios que receberam rendimento do Programa Bolsa Família e dos que não receberam. Os dados mostram uma diferença significativa entre eles. Em Rondônia, em 2023, o rendimento médio mensal domiciliar per capita de uma moradia com beneficiário era de R$ 665,00, enquanto que nas residências que não recebiam Bolsa Família, a média per capita era de R$ 1.697,00.
Averiguando sobre rendimento do Programa Bolsa Família, a pesquisa
demonstra que Rondônia é o único estado da Região Norte com proporção menor do
que o Brasil de domicílios com esse tipo de renda. Em todo o Brasil, 19% das
moradias têm algum morador que recebe rendimento do Bolsa Família. Já no estado
rondoniense, este índice é de 13%.
A Região Sul tem as UFs com as menores proporções de domicílios com
rendimento do Bolsa Família: Santa Catarina (4,5%), Rio Grande do Sul (8,6%) e
Paraná (9,2%). Na outra ponta, estão três estados nordestinos: Maranhão
(40,2%), Piauí (39,8%) e Paraíba (38,8%).
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