Domingo, 24 de março de 2019 - 18h35
Com dirigentes à altura para atuar no âmbito de governo e de Justiça a fim de que os Soldados da Borracha e Seringueiros da Amazônia Ocidental Brasileira tenham direitos reparados por conta do esforço de guerra nos seringais é que, mais uma vez, foram recebidos no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, em Brasília.
A representação da categoria, por uma semana, apresentou novos argumentos e discutiu com a ministra Damares Alves, titular do Ministério, a validade da aprovação do desembolso do 13º Salário (Abono Natalino), atendimento médico em hospitais militares, além da inclusão dos beneficiários no Programa Minha Casa Minha Vida do governo federal.
De acordo com o Vice-Presidente do Sindicato da categoria (SINDSBOR), George Telles Menezes (Carioca), “a cessão de imóveis do MCMV deve contemplar os que ainda não tem moradia e vivem sem poder comprar nem mesmo remédios prescritos nos postinhos de saúde do SUS espalhados na Amazônia”.
A ministra Damares, após os relatos sobre a atual realidade de extrema pobreza a que estão expostos soldados da borracha e seringueiros nos grotões amazônicos mobilizou a assessores do Ministério a fim de, concomitantemente, com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, instalem uma Força-Tarefa para cuidar das demandas repassadas ao novo governo.
O dirigente do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros da Amazônia (SINDSBOR), numa ação inédita e efetiva, sensibilizou a Ministra da Mulher, Família e Dos Direitos Humanos a incluir na próxima pauta, igualmente, a realização de uma homenagem solene à categoria entre o seu Ministério e o da Cidadania de Osmar Terra, em Brasília.
Ao NEWSRONDÔNIA Carioca relatou, contudo, que “a ida aos ministérios do Trabalho, da Mulher, Família e Direitos Humanos e Cidadania, “os resultados positivos da agenda cumprida, em Brasília, dessa vez, reforça mais do que nunca o compromisso assumido pelo presidente Jair Bolsonaro quando esteve no Acre, de apoiar os seringueiros da Amazônia”.
Segundo ele, diferentemente de outras lutas direcionadas à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, os relatos com documentos comprobatórios – que só o SINDSBOR tem e não grupos paralelos -, sensibilizou-se ao vê o caso de um Soldado de 108 anos lesado em seus direitos, bem como em outros vitimados por conta e risco da vida terminal que levam nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Pará e Amapá.
Em linhas gerais, o registro dos melhores momentos das lutas empreendidas pelos dirigentes do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros da Amazônia Ocidental Brasileira (SINDSBOR), segundo os analistas José Ricardo Costa e Roberto Lemes Soares, “é o atual em que, no âmbito do novo governo, o caráter de uma possível homenagem solene no Planalto, denota aceitação de parte de direitos perdidos no passado recente”.
Ao mesmo tempo, em Brasília, Carioca pode expor à ministra Damares Alves, nos demais Ministérios e à Justiça Federal, ao lado do Jurídico do SINDSBOR, nessa inicial de novas buscas em prol da manutenção dos direitos da categoria, “os difíceis caminhos que enfrentam desde o fim da Segunda Guerra Mundial”. De lá pra cá, reais direitos foram tirados e parte de outros foram concedidos, afirmou ele.
- Nessa nova luta as prioridades da categoria foram mostradas aos ministros, entre as quais, a assistência médica em hospitais militares, o direito de ter direito à moradia e ao 13º Salário, a um contingente ainda vivo de mais de 4 mil remanescentes convocados e recrutados pelo Ministério da Guerra no Nordeste e Amazônia, arrematou Carioca.
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