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SERÁ A NOSSA OPINIÃO CORRECTA? Por Humberto Pinho da Silva


Sempre que vejo ou ouço, nos órgãos de comunicação social, opiniões de transeuntes, escolhidos ao acaso, na via pública, logo salta-me o pensamento: “O parecer do cidadão comum, é o que a mass-media quer”.

Se o jornal, que leio, e o canal de TV, que usualmente vejo, afirmar: que certo rei, de longínquo pais do extremo Oriente, é ditador perigoso, formo minha opinião, baseado nesses dados.

Ora, muitas vezes, as notícias são “cozinhadas” por jornalistas, que trabalham para empresários, que possuem interesses ameaçados por leis e decretos, desse rei, “ racista” e “xerófilo.

Sabemos e a Psicologia comprova, que a “mentira “, repetida incessantemente, torna-se “ verdadeira”.

Somos sugestionáveis: se, o que habitualmente nos dizem, for sempre igual, mesmo que seja mentira, acabaremos, por crer, que a “ maioria” fala verdade.

Há técnicas para influenciar a opinião pública; algumas aprendi-as quando cumpria o serviço militar. A publicidade conhece-as, perfeitamente, assim como: políticos e homens de negócio.

Uma, é dizer o que o público gosta de ouvir, empregando palavras que exprimam sentimentos, que lhe são queridos.

Outra, é explorar a agressividade, que “reside” no ser humano.

Uma vez difundida a ideia, pela: imprensa, rádio, Internet, cinema, livro teatro ou pela canção, a minoria, marca manifestação, onde orador experiente, explora os sentimentos dos manifestantes, que repetem, aos berros, o que diz o “condutor”.

Enfurecida, a multidão acicatada, porta-se como manada acéfala. É capaz de extremos, que, em separado, a consciência não permitiria.

Por isso o cidadão comum, muda rapidamente de opinião: tanto odeia, até à morte, como adora até ao sacrifício.

Mesmo o que gosta de estar bem informado, e busca pareceres de diferentes sectores, senta-se baralhado com tanta notícia, que em lugar de fortalecer a opinião aniquila-a.

Depois… no meio de tanto: boato, calunia, notícia falsa e meias-verdades, como pode alguém – falo do cidadão comum, – desenvencilhar-se da teia de tanta informação fabricada.

Tive primo, admirador de Hitler. Terminada a guerra, ao constatar as barbaridades cometidas, ficou horrorizado, e pasmava-se: “ Como pude deixar-me enganar pela propaganda alemã!”

Uns, mais que outros, todos somos enganados por forças persuasoras ocultas, sem termos consciência da malévola influência.

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