Terça-feira, 5 de janeiro de 2021 - 09h39
Sexta-feira (1), o
auditório da Unopar, em Porto Velho, foi palco de mais uma festa da democracia.
Hildon Chaves e Maurício Carvalho foram empossados nos cargos de prefeito e
vice-prefeito, respectivamente. Teve ainda a posse dos vinte e um vereadores.
Edwilson Negreiros emplacou a reeleição para a presidência da Câmara, para o
biênio 2021-2022, confirmando, assim, o que já havia sido antecipado pela
coluna. Foi eleita, também, a mesa diretora para o biênio 2022-2024, período no
qual a Câmara Municipal será comandada por Márcio Pacelle.
Apesar dos pedidos para
que se evitasse aglomeração, houve quem não respeitasse o distanciamento mínimo
e ficasse circulando de um lado para o outro, formando grupinhos, com direito a
abraços, tapinhas nas costas e máscara abaixo do queixo. A solenidade também
foi marcada por algumas gafes. O presidente teve uma canseira danada para
colocar a faixa prefeital (ou faixa de prefeito) no prefeito Hildon Chaves,
apesar dos insistentes apelos de um assessor. Ufa! Depois de muito trabalho e
com o auxilio de muitas mãos, o problema foi resolvido, mas o estrago já estava
feito. E, como era de esperar, acabou nas redes sociais, que não perdoaram.
Após receber a faixa de
prefeito, Hildon Chaves discursou. Começou - como manda a boa educação -
saudando os presentes. Não me recordo de tê-lo ouvido agradecer a Deus por mais
uma conquista. Depois, agradeceu aos correligionários e aliados. Alguns, que o apoiaram
no segundo turno, serão comtemplados com superintendências, aprovadas no final
de 2020, para desespero do esquerdismo, que, a essa altura do campeonato, já
deve ter comido todas as urnas dos dedos das mãos. As novas sinecuras, criadas
exatamente para essa finalidade, só vão aumentar o buraco no caixa do
município, que está mais quebrado que arroz de terceira. Não sei como o
prefeito vai fazer para conseguir transformar em realidade dois de seus
principais compromissos de campanha: saneamento básico e água tratada. O jeito,
como ele mesmo disse, é recorrer à iniciativa privada. É orar para que ele consiga. Caso contrário,
continuaremos descendo a ladeira no Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH-M).
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