Domingo, 27 de maio de 2018 - 11h20
247 – Para o jornalista Sidney Rezende, o Brasil assiste a uma perversa combinação do encontro de extremos ideológicos que só nos arrasta para o pior dos mundos, ao invés de ajudar a nos distanciarmos dele.
Leia a íntegra de seu artigo no blog SRzd a seguir:
A aposta na ‘venezuelização’ do Brasil é o maior erro da história recente
O Brasil assiste a uma perversa combinação do encontro de extremos ideológicos que só nos arrasta para o pior dos mundos, ao invés de ajudar a nos distanciarmos dele.
Radicais gestaram em suas cabeças e incutiram na de muitos brasileiros que os governos de centro-esquerda nos levariam a uma venezuelização, onde prevaleceria o caos e o desabastecimento. E, neste sentido, partiram para a perigosa marcha que atropelou a Constituição, arranhou o tecido social e abriu a panela de pressão que trouxe ódio entre irmãos.
Oportunistas, Michel Temer e seus apoiadores assumiram o poder e, a poucos meses da eleição presidencial de 2018, o que se constata é que afundaram as bases econômicas e, por inabilidade e incompetência natas, jogaram o país justamente no que eles acreditavam ser mais previsível sob o comando de cabeças petistas: desemprego e desabastecimento.
A Justiça e o Ministério Público, bafejados pela grande mídia, erraram ao perseguir e punir com mais rigor os ladrões de um lado só. Se é para limpar, que se fizesse de uma vez, e dentro da lei.
E, agora, com a paralisação dos caminhoneiros, cresceu o risco desta crise tirar o mínimo de tranquilidade necessária para o prosseguimento do calendário eleitoral de outubro. Pior, se induz parte da esquerda a acreditar que o “quanto pior” poderá ser o “melhor” para pretensões particulares. Não. O caos draga a todos e torna o futuro anda mais incerto. Em tempo: nesta crise, há um elemento estranho que se viu em 2013. Parece um revival.
A união cada vez mais real – por linhas tortas – de extremos é nitroglicerina pura. A partir desta perplexidade, tudo pode acontecer. Não é hora de porrete, por mais que isto pareça o provável; é hora de ações objetivas de quem no andar de cima ainda tem juízo e um mínimo de espírito público.
A permanência de Pedro Parente à frente da Petrobras passou a ser um grande problema. A política adotada para a administração do preço do combustível põe mais gasolina no impasse. Neste caso, neste momento, exige-se habilidade política tanto quanto competência de gestão econômica.
A dinamitização do diálogo com as centrais sindicais permitiu a ascensão de figuras mesquinhas que a mídia, incompetente, dá voz a quem não mereceria um segundo sequer de espaço.
A proliferação de anônimos lançadores de chamas na internet e grupos criminosos contumazes autores de fake news é um elemento de difícil combate. Mas é preciso enfrentá-los. Estes grupos apostam na confusão.
A Venezuela está logo ali."
Leia aqui
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image
Imagino quão não deve estar sendo difícil para o prefeito eleito Léo Moraes (Podemos) levar adiante seu desejo de não somente mudar a paisagem urban
Aos que me perguntam sobre eventuais integrantes da equipe que vai ajudar o prefeito eleito Léo Moraes a comandar os destinos de Porto Velho, a part