Domingo, 17 de abril de 2022 - 10h11
SÍMBOLOS E SIGNIFICADO CRISTÃO DA PÁSCOA
Páscoa vem do hebreu e remonta à festa judaica de Pessach que significa “passagem” (também há referências da Páscoa como o alimento que punha fim ao jejum da Quaresma) ...
A liturgia da Semana Santa culmina na Vigília Pascal na escuridão entre sábado e domingo, com uma série de símbolos que ilustram a crença na ressurreição… Antes do rito da eucaristia prepara-se o novo fogo fora da igreja, acende-se nele a vela da Páscoa que é levada para a igreja às escuras, e as velas dos fiéis são gradualmente acesas com a vela da Páscoa, que depois é colocada no Altar; então é iluminada toda a igreja.
No domingo de Páscoa oferecem-se ovos pintados e em muitos lugares são escondidos no jardim ou em casa com o coelho de Páscoa de chocolate para as crianças procurarem.
O ovo é um símbolo de fertilidade e de nova vida e o seu uso reporta ao costume medieval em que os lavradores pagavam as suas dívidas de renda com ovos…
O coelho de Páscoa é um símbolo de fertilidade e mensageiro da Primavera. O coelho não tem pálpebras (mantem os olhos abertos, o que aponta para Jesus que "não dormiu na morte"…
O cordeiro da Páscoa é o símbolo mais apropriado e representa a morte de Jesus na cruz. Nos tempos antigos, era costume usar o cordeiro em ritos de sacrifício. Na Primavera, os judeus abatem um cordeiro na Pessach para comemorarem o Êxodo do Egipto.
Na antiguidade cristã, a carne de cordeiro era colocada junto do altar e era comida como o primeiro alimento no dia da ressurreição…
Em muitas nações a segunda-feira de Páscoa é também um dia santo/feriado. Neste dia é recordada a história dos discípulos a caminho de Emaús (hoje Nicópolis na Palestina)…
…
António da Cunha Duarte Justo
Texto completo em “Pegadas do Tempo”, https://antonio-justo.eu/?p=
BOAS FESTAS
Desejo-lhe uma Páscoa feliz e abençoada.
Junto aqui mais umas palavras, para alguém que me queira acompanhar neste reflectir:
A Páscoa é considerada a festa da vitória da vida sobre a morte e da luz sobre as trevas.
É difícil celebrar a Páscoa sem parcialidade porque as sombras das guerras, especialmente na Europa e na África, turvam o nosso horizonte.
A história da paixão com Jesus crucificado (sofrimentos, humilhações, degradação e morte) está especialmente presente nas guerras.
Como no Calvário, parecem alinhar-se de um lado Jesus nos que sofrem e morrem e do outro os que julgam, sem lugar para qualquer dúvida.
Vivem-se momentos de pensar bifurcado só em categorias de bem-mal de ambos os lados e, em consequência deste modo de pensar, surge o automatismo do ataque-defesa e contra-ataque que nos conduz à lógica da victória através da guerra. Esta lógica impede-nos de mover a pedra que se encontra sobre o sepulcro de Jesus (do povo sofredor) e retarda o surgir da luz da manhã, o início do novo dia, a época pentecostal de veracidade e da paz!
Com a descoberta do túmulo vazio pelas as mulheres surge a certeza que Jesus vivia, que o crucificado já não se encontrava no reino dos mortos. Então as mulheres revelaram aos condiscípulos que a Vida se encontrava a caminho.
Alimento a esperança que a lógica da guerra se interrompa, com a nossa Páscoa e com a Páscoa ortodoxa (este ano uma semana mais tarde que a nossa) e se inicie uma época de tréguas entre os povos. Não chega olhar apenas para as circunstâncias externas, senão desesperaríamos.
Jesus, quando pressentiu que os soldados o viriam buscar para o crucificarem, chamou a si os seus amigos para conviverem os últimos momentos com ele, não mandou vir armas!
A atitude não-violenta de Jesus é, certamente, uma provocação. Ela distingue-se da do mainstream que manda vir armas como meio de resolver situações. No entanto, um olhar mais profundo da cruz faz-nos notar que a cruz é o madeiro que todos trazem, os de cá e os de lá, independentemente dos Pilatos da História que nos procuram alinhar nas suas fileiras.
Um grande abraço de aleluia!
António
Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=
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