Terça-feira, 28 de fevereiro de 2017 - 05h50
Bruno Alfano, Geraldo Ribeiro, Luã Marinatto e Rafael Soares
Jornal Extra
A parte de cima de um dos carros da Unidos da Tijuca despencou quando a alegoria começava a desfilar pela Marquês de Sapucaí. Há pelo menos 19 feridos, que estavam representando personagens do carnaval de Nova Orleans. Este ano, a escola de samba homenageia a música americana em seu enredo.
Havia componentes da escola nas duas laterais do carro, construída em madeira. A parte superior cedeu para a esquerda, e jogou os integrantes para dentro da composição. Nenhum componente caiu lá de cima na pista — mas alguns ficaram presos às ferragens da alegoria. De acordo com um dos integrantes, havia cerca de 20 pessoas na plataforma tombada na hora do acidente. Membros da Tijuca estimam que a peça desabada tivesse entre dois metros e meio a três metros de altura: ficava no centro da "varanda" do carro, e represetava oito quartos de bordéis da cidade americana.
A informação oficial da Secretaria Municipal de Saúde é de que 19 pessoas ficaram feridas no acidente — onze traumas e oito casos de crise de ansiedade. Nove precisaram ser encaminhados para hospitais e foram distribuídos entre os centros de saúde municipais Miguel Couto, na Gávea; Souza Aguiar, no Centro; e Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Os casos que mais inspiram cuidados são dois: um componente com traumatismo craniano e outro com traumatismo abdominal, ambos em estado grave.
Os demais dez tiveram ferimentos mais leves, e foram socorridos e liberados no próprio posto médico do Sambódromo. Entre eles, oito foram atendidos por estresse decorrente do acidente.
Um dos feridos encaminhados ao Hospital Municipal Miguel Couto foi identificado como Fernando Rodrigues Maia Filho, de 50 anos. Ele teve traumatismo craniano de grau moderado e está consciente.
Mais tarde, uma mulher identificada como Jô, de 40 anos, saiu imobilizada do posto médico da Avenida em uma ambulância, repetindo que se sentia bem. Ela estava acompanhada da filha, que reforçava que o caso da mãe não era grave.
Uma espectadora que estava nas arquibancadas filmava a evolução da Tijuca e flagrou o momento em que parte do teto cedeu.
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