Terça-feira, 8 de novembro de 2022 - 21h33
O Brasil está dividido. De um lado,
um candidato eleito à presidência da República com 60.345.825 de votos, ou
seja, 50,90%, com diplomação marcada para o próximo dia 11 de novembro, de
outro, um presidente, candidato à reeleição, que obteve 58.206.322 de votos, ou
seja, 49,10%. Em outra frente, aparece um grupo composto por quase 38 milhões
de eleitores que optaram pelos caminhos das abstenções, dos brancos e nulos. No
segundo turno da eleição presidencial, as abstenções bateram o recorde. Somadas
aos votos dados ao candidato Jair Bolsonaro, fica evidente que o antipetismo
continua em alta.
Passada a refrega eleitoral,
esperava-se que o país mergulhasse num ambiente de euforia e segurança, porém,
o que se tem visto na TV e nas mídias sociais é exatamente o contrário, com homens,
mulheres, velhos, jovens e até crianças, ocupando rodovias e espaços públicos
evidenciando o seu descontentamento com o resultado do pleito. Nada de
cartazes, faixas ou palavras de ordem. Eles não querem privilégios. Pedem,
apenas, que se lhes ofereça um ambiente social digno, em que a vergonha e o
respeito mútuo sejam valores fundamentais.
Infelizmente, dentro da inquietação
desta hora de indefinição nacional, em lugar de procurar uma saída para o
problema no qual o país está imerso, muitos preferem aumentar as labaredas da
discórdia, por simples ambição política, entoando o hino do falso moralismo e da
completa ausência de sinceridade e respeito para com a população, abrindo, com
isso, campo fértil para a anarquia e o caos social. O Brasil está dividido,
atravessando uma encruzilhada perigosa. E o pior é que as luzes da sabedoria e
da lucidez ainda não apareceram para acalmar os ânimos dos mais exaltados.
Que o povo tem a sua força numa democracia é algo que há muito tempo está enraizado no imaginário social. Isso é pura verdade, porém, em termos prát
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