Sábado, 3 de novembro de 2007 - 16h46
Eu sei que este tema já foi até em demasia batido e discutido pela sociedade e por entendidos no assunto. Porém acho que nunca é demais falarmos sobre este problema, principalmente quando vemos o avanço do tráfico e consequentemente o aumento do consumo de substâncias entorpecentes,
Já ouvi opiniões as mais distintas sobre este assunto tão polêmico e como profissional da área de segurança pública, tive contatos direto com este submundo e suas mazelas. Porém não gostaria de ser visto aqui como um especialista, mas simplesmente como um pai de família, preocupado com as pessoas, principalmente com os mais jovens, que muitas vezes mergulham de cabeça neste vício demoníaco, lembrando que todo vício não é de Deus, porém o droga leva o usuário e seus familiares há viver literalmente num inferno.
Alguém já disse que este é um problema governamental e que as autoridades competentes têm a obrigação de resolvê-lo. Outros levam o caso para a área da saúde pública, afirmando que ele pode ser resolvido com uma ação clínica para os já dependentes e com medidas preventivas como campanhas educativas alertando para o perigo das drogas ilícitas. Já ouvi também aqueles que são a favor da liberação do consumo destas drogas, com a justificativa de que a descriminalização iria desvalorizá-la comercialmente e consequentemente diminuir o seu interesse pelo crime organizado. Eu também tenho o conhecimento de várias outras opiniões e dentro da minha educação, respeito todas elas, porém tenho a convicção de que esta mazela seria resolvida mediante uma somatória de todas estas visões. Na realidade eu vejo esta situação como um problema puramente social e somente através da interferência direta da sociedade teremos, senão a solução desta problemática, mas a diminuição drástica dela. A primeira atitude que nos, como sociedade, tem que tomar é deixarmos de ser hipócritas e darmos o exemplo de dentro pra fora. Veja o absurdo leitor! Já vi orientadores, professores, ministros eclesiásticos, pais de família e etc. falando sobre quão pernicioso é o uso das drogas e pasmem, com um cigarro nos dedos, dando fartas baforadas. Ora bolas! Que moral estas autoridades têm para falarem sobre o assunto, sendo que eles mesmos não têm a capacidade e o domínio próprio para se absterem das drogas. Isto mesmo, o cigarro muito embora tendo sua venda lícita, é uma droga como as demais. Outros se auto declaram paladinos da moral e da decência, enquanto ganham rios de dinheiro financiando o tráfico de entorpecente. Como se o fato de não estar com as mãos na massa os isentam da culpabilidade do crime. Você que age desta maneira é tão ou mais culpado que os traficantes.
Enfim, a sociedade necessita de medidas fortes e enérgicas no combate às drogas. Temos que ser pragmáticos na hora de criarmos campanhas educativas, como também uma lei eficiente para a recuperação de suas vítimas (os dependentes) e eficaz na hora punir os marginais (traficantes). Necessita também de um melhor aparelhamento das polícias e demais instituições afins. Mas o que mais precisamos é de bons exemplos, principalmente dos pais e mestres, pois sem eles todas as demais medidas se tornam insípidas e inodoras quase sem nenhum resultado.
Um forte abraço e até a próxima oportunidade,
Máximo Nobre
nobreseis@hotmail.com
Silêncio do prefeito eleito Léo Moraes quanto à escolha de nomes para o governo preocupa aliados
O silencio do prefeito eleito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), quanto à escolha de nomes para comporem a sua principal equipe de governo vem se
Zumbi dos Palmares: a farsa negra
Torturador, estuprador e escravagista. São alguns adjetivos que devemos utilizar para se referir ao nome de Zumbi dos Palmares, mito que evoca image
Imagino quão não deve estar sendo difícil para o prefeito eleito Léo Moraes (Podemos) levar adiante seu desejo de não somente mudar a paisagem urban
Aos que me perguntam sobre eventuais integrantes da equipe que vai ajudar o prefeito eleito Léo Moraes a comandar os destinos de Porto Velho, a part