Sábado, 16 de setembro de 2017 - 11h17
247 - Apesar da pressão do governo Temer para trocar o comando na Polícia Federal, o diretor-geral da corporação, Leandro Daiello, permanecerá por mais um período à frente da instituição. Segundo o ministro da Justiça, Torquato Jardim, o delegado ficará "o tempo que for necessário" para consolidar o trabalho realizado. Daiello ocupa o cargo desde 2011
A manutenção de Daiello no cargo ocorre no momento em que Michel Temer e outros políticos de quilate do PMDB — incluindo ministros, senadores e ex-deputados — são alvos da Lava Jato e de ações da Polícia Federal. A pressão aumentou, nas últimas semanas, depois que a PF descobriu o "bunker" do ex-ministro Geddel Vieira Lima, com R$ 51 milhões.
O Palácio do Planalto também não escondeu a irritação com o "vazamento" de um relatório da Polícia Federal sobre o chamado "quadrilhão do PMDB". Com base no inquérito, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nova denúncia contra Temer, desta vez por organização criminosa e obstrução da Justiça.
As negociações para a troca de direção na PF estavam sendo feitas entre Torquato e o próprio Daiello desde que o ministro assumiu a pasta, no fim de maio. Alegando estar cansado, o diretor-geral da PF pôs o cargo à disposição e queria se aposentar. O nome mais cotado para o posto era o de Rogério Galloro, número dois de Daiello.
O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), negou a pressão para emplacar alguém ligado ao partido no comando da Polícia Federal. "A Polícia Federal é um cargo de confiança do presidente da República e do Ministério da Justiça e tem de ser levada em conta a meritocracia da instituição", disse Jucá. No entanto, por trás dos panos, o PMDB buscava esvaziar a Lava Jato.
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