Segunda-feira, 9 de março de 2009 - 16h40
Investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios prenderam neste domingo, em Porto Velho, o homem que é acusado ter matado, a tiros, a advogada Claudia Raffide Martins, de 42 anos, no início deste mês, na estrada que dá acesso ao cemitério de Santo Antônio.
Também conhecido como Babalu, Júnior dos Santos Rodrigues, de 30 anos, foi localizado pelos policiais Delfin, Isaias, Caetano, Ivan e Valdenor, na Vila Miséria, região do bairro Baixa da União. Segundo informações do delegado Tadeu Bancalari, que apura o caso, Júnior dos Santos tem várias passagens pela polícia e já foi condenado por assalto e homicídio. Ele estava foragido do Sistema Prisional havia dois anos.
Em depoimento, o suspeito confessou o crime, alegando ter matado a advogada porque ela o teria enganado, cobrando R$ 10 mil para fazer uma defesa que não aconteceu. Como acabou condenado, Júnior disse que insistiu para que a advogada devolvesse o dinheiro. Ela não o fez e por isso a matei, confessou.
Durante o interrogatório, Júnior contou como conseguiu atrair a advogada para um encontro. Ele conta que ligou para Raffide, pedindo para conversar com ela. Combinado o local, se encontrariam em uma rua atrás do prédio do TER (Tribunal Regional Eleitoral), no centro.
Armado, o fugitivo entrou no carro, uma caminhonete Toyota, branca, de placas HRI-9865, e dominou a advogada. Sob a mira da arma ela foi obrigada a dirigir até a estrada do cemitério. Os dois ainda discutiram. Ela havia dito uma coisa e depois falava outra, disse o acusado, quando atirou três vezes.
O acusado conta que atirou na advogada enquanto ela ainda estava ao volante. Eu abri a porta e ela caiu, explicou. O carro, que não estava engatado, ainda desceu um barranco, parando a certa distância do corpo. Conforme a perícia, a advogada foi alvejada com três disparos de arma de fogo, dois no rosto e um nas costas.
Investigação
Já no segundo dia das investigações, segundo o delegado Tadeu Bancalari, o nome de Júnior havia sido levantado como principal suspeito. Auxiliadora, Isaque Cabral e Gideone, que trabalham no setor de perícia papiloscópica do Instituto de Identificação identificaram o acusado através das digitais encontradas na caminhonete da advogada. Depois dessa prova, passamos a monitorar os passos do suspeito, mas ele sempre se escondia quando via um carro se aproximando. Nós então acionamos nossos policiais e dois deles, numa moto, fizeram o cerco, conseguindo apanhá-lo, quando conversava com populares. Ele portava um revólver, municiado, e várias porções de droga, disse o delegado.
De acordo com a ficha criminal, Júnior foi condenado a sete anos e quatro meses de reclusão, mas passou apenas dois anos recolhido, quando empreendeu fuga. Antes, ele já havia sido condenado a 12 anos por homicídio.
Fonte: Assimp/Sesdec
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