Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014 - 14h02
O DELATOR
Denunciante da morte do servidor público da SEDUC, o braçal Cleiton Barbosa Monteiro, não foi localizado para participar da reconstituição dos fatos ocorrida nos dias 13 e 14 de fevereiro do corrente ano.
DESAPARECEU
Segundo informações oficiais, essa testemunha teria ido embora para Manicoré/AM ou mesmo para outro lugar, pois a própria polícia não conseguiu localizá-lo e intimá-lo a comparecer na delegacia até hoje. O que causa grande estranheza é o fato de que, até a presente data, esse indivíduo ter afirmado, reafirmado e confirmado que o prático da embarcação, de acordo com informações de outro braçal chamado Rogério, teria discutido, agredido e jogado Moisés no rio Madeira. Confira o link abaixo:
AMEAÇAS DE MORTE
Cleiton passou a ser encarado tanto pelos tripulantes e passageiros do barco Nossa Senhora Aparecida quanto pelos servidores da SEDUC que participaram da viagem de trabalho ao distrito de Nazaré, nos dias 14 e 15 de janeiro de 2013, como um inimigo que estava contrariando as versões ensaiadas e declaradas pelo grupo de pessoas que afirmaram que Moisés se acidentou por negligência própria ou se jogou no rio. A partir daí, Cleiton passou a sofrer ameaças de morte que partiram do comandante do barco e de pessoas estranhas, sendo que essas intimidações foram registradas nas delegacias (BO anexos).
COMO SE CHEGOU AO “DEDO DE GESSO”
Cleiton é uma espécie de malandro agulha, ou seja, ele causou um furo nas versões dos barqueiros, passageiros e funcionários da SEDUC que retornaram da viagem ao baixo Madeira; e agora vive enrolado. Cleiton foi descoberto juntamente com Rogério devido às ameaças contra Moisés, em decorrência da corrupção de menores praticada à época contra duas adolescentes, sendo uma delas a própria filha da vítima Moisés, conforme registro de BO e Instauração de Inquérito Policial que apurou a conduta dos citados indivíduos. Concidentemente, no dia da viagem para Nazaré, Moisés afirmou para familiares que teria visto os indivíduos dentro do barco Nossa Senhora Aparecida, sendo que Cleiton estava deitado em uma rede.
TESTEMUNHA E SUSPEITO
Cleiton é a principal testemunha da morte de Moisés e, assim como as demais pessoas que estavam a bordo da embarcação, mas ele também passa a ser suspeito porque todos os indivíduos que viajaram para Nazaré e retornaram para Porto Velho estão de rabos presos, sabem de tudo o que aconteceu, mas preferem o silêncio para tentarem se esquivar de suas responsabilidades sobre os fatos ocorridos.
Fonte: Orlandino Silva
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