Terça-feira, 3 de julho de 2018 - 11h14
Criada em julho de 2015, a Superintendência de Polícia Técnica (Politec), em Porto Velho, está dividida por atividades, tendo maior número de peritos o Instituto de Criminalística, com 32 profissionais do total de 98 especialistas ativos em toda a Politec. Na sede está a direção geral, administrativa e recursos humanos, além da corregedoria e Conselho de Gestão. Mas um dos principais trabalhos também tem espaço reservado no prédio: o do Instituto de DNA Criminal.
Oito coordenadorias regionais de Criminalista estão no interior do estado: Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura e São Miguel do Guaporé. Ao contrário do que muitos imaginam, que a Politec seja responsável apenas por trabalhos externos, como a perícia de acidentes de trânsito, ocorrências de morte, ou crimes contra o patrimônio, o diretor-geral, Sandro Micheletti, explica a complexidade do serviço e a amplitude e eficiência para resultados.
No Instituto de DNA o trabalho deles é relacionado à genética forense, fazendo análise de todo material de DNA colhido. No Laboratorial trabalha-se com a parte química e biológica (vestígios de sangue, secreção, envenenamento, exames toxicológicos, etc.). Já no Instituto de Criminalística, existem as seções, como a de Eficiência de Armas e de Instrumentos Vulnerantes (facas, ferros cortantes) e todos os objetos passam por exame para da eficiência no crime. A balística forense analisa arma de fogo com o projétil através de um microcomparador balístico, que identifica de que arma a bala foi disparada através das microestrias que marcam o projétil ao passar pelo cano da arma.
O setor de avaliação merceológica e contabilidade avalia todo produto de furto quanto ao seu valor ou em casos de perícias de fraudes contáveis. A seção de Informática forense analisa todo tipo de crime cibernéticos, onde com equipamentos próprios para o serviço são extraídas todas as informações armazenadas em um celular ou computador, identificando o IP utilizado por pedófilos em crimes de pedofilia pela internet, por exemplo. Já o setor de identificação veicular faz a análise das numerações identificadoras que existem em diversas peças do veículo, como chassi, motor, e câmbio, e também em arma de fogo. “Mesmo quando estão totalmente lixadas nós temos reagentes que revelam a numeração”, completa o diretor da Politec.
Existe ainda a fonética forense, que verifica a voz gravada através de escutas telefônicas, fazendo a comparação com a voz de suspeitos. “É feita toda a transcrição fonográfica da peça questionada, coleta o áudio padrão do suspeito e faz a comparação, através de várias técnicas, com análises articulatórias, sociolinguísticas, características, regionalismo e acústica com um trabalho bastante específico e complexo para poder chegar a uma conclusão”, completa Micheletti.
A documentoscopia avalia a originalidade de documentos, com suspeita de adulteração. “Aqui, na Politec, temos quase todos os tipos engenharias: florestal, civil, computação, contadores, economistas, administradores, geólogos, geógrafos, bioquímicos, químicos, todos pelo menos bacharelados, fazendo uma gama diversa fazendo as perícias genéricas, com as instruções que o perito aprendeu na academia, e temos as específicas, com profissionais de conhecimentos de formação superior específica”, conclui
Micheletti acrescenta que a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com a Secretaria Estadual de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), está investindo constantemente na polícia técnica, e espera que até o próximo ano, a Politec esteja conectada ao cadastro nacional banco de dados, para inclusão e confronto de informações de DNAs colhidos em Rondônia, dando ainda mais agilidade e ampliando as possibilidades de identificação de suspeitos.
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