Quinta-feira, 19 de abril de 2018 - 05h08
247 – A terceira denúncia contra Michel Temer pode estar prestes a sair do forno. O coronel Lima, que chegou a ser preso por decisão do ministro Luis Roberto Barroso, era uma espécie de tesoureiro informal de Michel Temer, com a missão de arrecadar recursos para o emedebista. A revelação foi feita pelo empresário Gonçalo Torrealba, dono do grupo Libra, em depoimento à Polícia Federal – o que pode complicar ainda mais a situação de Temer. Em depoimento, Temer afirmou que Lima jamais teve a missão de arrecadar recursos. Torrealba, por sua vez, foi beneficiado por um decreto no setor portuário, que renovou as concessões de grupos em dívida com a União, como era o caso do grupo Libra.
As revelações foram feitas pelo jornalista Aguirre Talento. "O empresário Gonçalo Torrealba, investigado sob suspeita de pagar propina ao presidente Michel Temer (PMDB), afirmou em depoimento à Polícia Federal que o coronel aposentado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho atuava como arrecadador de dinheiro para o peemedebista. É a primeira vez que a PF obtém a confirmação de um dos investigados do caso de que o coronel Lima, amigo do presidente há mais de 30 anos, pediu dinheiro, em nome de Temer, a empresas do porto de Santos (SP), tradicional área de influência política do peemedebista. As declarações do empresário, se forem verdadeiras, indicam que o presidente da República não revelou a sua verdadeira relação com Lima ao afirmar, em depoimento prestado por escrito à Polícia Federal, que o coronel nunca havia atuado na arrecadação de recursos", informa.
"Torrealba foi ouvido pelos investigadores nos dias 2 e 3 de abril, após a deflagração da Operação Skala, que prendeu temporariamente Lima e outros amigos de Temer. Mesmo sem delação premiada, o dono do grupo Libra deu diversos detalhes sobre sua relação com Temer e com o coronel Lima, como a realização de diversos encontros com ambos. O depoimento ainda está sob sigilo", relata o jornalista.
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