Sexta-feira, 15 de abril de 2016 - 05h18
Estamos vivendo um momento histórico no país, no qual milhões de brasileiros saem às ruas em passeatas organizadas e pacíficas para repudiarem a escalada da corrupção que assola o Brasil, diga-se de passagem, de norte a sul.
Aconteceu recentemente em Rondônia o maior escândalo de corrupção na SEDUC, causando um rombo milionário aos cofres do governo. Entretanto, este acontecimento que não foi solucionado até o momento e caminha desta forma na contramão da história, sem dúvidas está se transformando em um clássico exemplo de impunidade e descaso com a “res publica”, isto é, a coisa pública, o conjunto de bens e serviços para atender as necessidades do povo.
Com uma bomba nas mãos prestes a explodir e também depois da morte de um servidor público em janeiro de 2013 que, coincidência ou não trabalhava no Almoxarifado da SEDUC, o então Diretor Rodrigo Barros Williams foi obrigado a registrar um BO fantasioso de extravio de mais de duas centenas e meia de aparelhos eletroeletrônicos daquele depósito, no mês de fevereiro de 2013.
Mesmo com os fatos apontando para uma queima de arquivo do citado servidor, o primeiro Delegado que presidiu o inquérito não atentou para esta relação de causa-efeito. Precipitadamente ele preferiu encerrar o inquérito com base em declarações falsas e levianas de uma tripulação suspeitíssima, afirmando à época que o servidor “teria apresentado sinais de alucinações dizendo que uma mulher teria chamado ele pro rio e que ele estava bastante preocupado, desceu pro convés e depois houve a notícia de que ele realmente ele teria caído do barco”, vindo a se afogar e também desaparecer no rio Madeira.
Relembre: https://www.youtube.com/watch?v=rBWadfrhwJo
A polícia chegou através de denúncia de anônima até um receptador que mantinha em sua casa um televisor furtado do lote dos 200 televisores do almoxarifado da SEDUC. Na ocasião, o receptador não foi preso e só compareceu na delegacia no final do ano, depois de mais de seis meses, para prestar “esclarecimentos” e explicar como ocorreu aquela mágica de aparecer em sua casa um televisor comprado (superfaturado) com dinheiro público.
Relembre: http://amazoniaovivo.com.br/nL_2011/?p=18076
O Tribunal de Contas de Rondônia realizou levantamentos e constatou que realmente foram subtraídos os bens públicos. Mas, pelo andar da carruagem, é possível que a então Secretária de Educação, os Diretores e todos os Funcionários Públicos metidos nesses esquemas corruptos não tenham sequer ressarcido ao erário público e, certamente, não foram devidamente punidos administrativamente por todos esses ilícitos. O que se sabe é que o Tribunal de Contas determinou que a SEDUC devolvesse 200 televisores à empresa fornecedora localizada no Estado do Paraná.
Relembre: http://www.cacoalnews.com.br/2015/01/c-manda-seduc-devolver-tvs-precos.html
Nesse contexto de corrupção e impunidade, as Autoridades não responderam às seguintes perguntas:
I) O que fizeram para apurar essa corrupção deslavada e punir os corruptos, os corruptores e os receptadores de objetos públicos valiosos que deveriam equipar escolas públicas?
II) A morte do servidor aconteceu conforme as afirmações esdrúxulas dadas pelo primeiro Delegado do caso?
III) Qual foi o real motivo da morte do servidor do Almoxarifado da SEDUC?
Com as respostas, as Autoridades...
Fonte: Flávio Rodrigues
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