Quarta-feira, 18 de maio de 2011 - 13h07
Da Agência Brasil
Brasília - No dia Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18), o diretor do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB), professor Neio Lúcio Campos, defende a denúncia como uma das principais formas de combater a exploração sexual infantil. “É uma responsabilidade social, todas as pessoas devem denunciar, coibir, orientar, e fazer com que a exploração seja abominável”, disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
O professor ressalta que é preciso coibir principalmente a exploração de turistas estrangeiros que chegam ao Brasil com o intuito de cometer o abuso. “O povo de fora confunde nossa alegria, nossa espontaneidade, com a licenciosidade. É necessário mudarmos essa imagem, e isso envolve educação, conscientização e responsabilidade da sociedade em geral.”
Por todo o país, o Ministério do Turismo, em parceria com o Centro de Excelência em Turismo da UnB, promove a Campanha de Prevenção à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo. A finalidade é mobilizar pessoas e promover seminários.
Campos acredita que em termos de legislação, o país tem condições para enfrentar esse tipo de crime, mas precisa ser mais efetivo. “O país precisa ter uma aplicação mais forte, e a sociedade denunciar na Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, pelo disque 100.”
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