Terça-feira, 17 de março de 2009 - 12h59
Em trabalho conjunto, realizado pelo Ministério Público Estadual, Polícia Civil e Receita Estadual, foi desarticulada a quadrilha que praticava crimes de sonegação fiscal, fraudes e corrupção, que lesaram o erário estadual em aproximadamente sessenta milhões de reais. A quadrilha era composta de empresários, contadores e funcionários públicos estaduais.
O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia, formulada pelos promotores de Justiça de Ariquemes Douglas José Avanço e Jorge Romcy Auad Filho em face de José Geraldo Santos Alves Pinheiro, Adriana Dias dos Santos, Edes de Jesus Santana, Delmiro Barbosa Guimarães Filho, Francinei Teixeira, Jesaias Pinheiro Bento, Roosevelt de Oliveira Cavalcante, Lenilda de Souza, Simone de Matos Lopes, Andreciliana Dias dos Santos, Roque Hudson Santos, Sulivan dos Santos Guimarães, Mário Almiro Pontes de Borba, Antônio Roberto Mariz do Carmo e Maria Lucielda Camelo do Amaral.
Além da denúncia formulada pelo Ministério Público, a força-tarefa obteve bloqueio de contas, indisponibilidade de bens e autuações fiscais por parte da Receita Estadual em face dos envolvidos na quadrilha.
Inicialmente, os denunciados recrutavam pessoas humildes e necessitadas, para que fornecessem documentação pessoal e procurações para abertura e administração de empresas de fachada em troca de um pequeno valor pecuniário.
Ao constituir pessoas jurídicas em nome de "laranjas", contando também com a ajuda de funcionários públicos estaduais, a quadrilha pretendia transferir a responsabilidade pela empresa a outra pessoa, eximindo-se das obrigações administrativas, civis, penais e tributárias decorrentes da atividade empresarial.
Membros da quadrilha adquiriam diversas mercadorias advindas de outros Estados em nome das empresas de fachadas e, já no Estado de Rondônia, eram vendidas ficticiamente para a empresa Rondônia Mercantil Distribuidora Importadora e Exportadora de Gêneros Alimentícios Ltda, sediada em Ariquemes e de propriedade dos denunciados José Geraldo Santos Alves Pinheiro e Adriana Dias dos Santos, que, além de lesar o erário, ainda inviabilizavam a concorrência, prejudicando outras empresas.
Havia, ainda, a participação de funcionários públicos do Estado que, aproveitando-se das facilidades que o cargo lhes proporcionava, entravam no sistema de informações de órgãos públicos e alteravam dados, cancelando multas, reabrindo empresas canceladas, entre outras manobras.
Por fim, as empresas de fachada eram canceladas, deixando enorme dívida de ICMS, gerando enriquecimento ilícito à quadrilha e resultando em um prejuízo aos cofres públicos de aproximadamente sessenta milhões de reais.
Toda essa organização criminosa era gerenciada/comandada pelos denunciados José Geraldo Santos Alves Pinheiro e Adriana Dias dos Santos, que contavam ainda com o auxílio de Andreciliana Dias dos Santos e dos demais membros da quadrilha, tendo agido principalmente nas cidades de Ariquemes, Guajará-Mirim e Porto Velho.
Fonte: Ascom MPRO
Polícia Militar apreende motos, armas, bloqueador de sinais e celulares roubados
Durante a Operação Maximus, em patrulhamento na Estrada do Belmont com Lauro Sodré, policiais militares do 9º Batalhão receberam denúncia anônima in
PF desarticula esquema de tráfico interestadual de drogas envolvendo policiais em RO e na BA
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, (7/11), a Operação Puritas, para desarticular grupo criminoso responsável por esquema de tráfico int
Nota de Esclarecimento da Polícia Civil de Rondônia
A Polícia Civil do Estado de Rondônia vem a público esclarecer que, conforme sua missão institucional e compromisso com a imparcialidade, não apoia,
PF apreende R$100 mil que seriam utilizados para compra de votos
Veja a reportagem: