Quarta-feira, 13 de setembro de 2017 - 12h34
247 - O doleiro Lúcio Funaro apontado pela Polícia Federal como operador de propinas do PMDB, disse em sua delação premiada que pegou R$ 1 milhão em espécie no escritório do ex-assessor pessoal e amigo íntimo de Michel Temer, José Yunes. Segundo Funaro, o dinheiro seria parte de um acordo de caixa 2 firmado com a Odebrecht e pertenceria ao peemedebista. O dinheiro teria sido remetido para Salvador e entregue ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, também bastante próximo de Temer, que foi preso na semana passada pela Polícia Federal. O acordo com a Odebrecht teria sido firmado pelo próprio Temer e pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Segundo Funaro, o episódio da propina de R$ 1 milhão teria acontecido após Yunes se afastar da assessoria especial da Presidência da República mediante denúncias feitas pelo ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, ex-executivo afirmar que a empreiteira havia entregue dinheiro vivo no escritório de Yunes em 2014. Os repasses, de acordo com o delator, seriam parte de um acordo acertado com Temer e Padilha.
Na ocasião, Yunes afirmou que teria sido surpreendido como "pacote" levado por Funaro, uma vez que o ministro Eliseu Padilha teria ligado para ele informando que Funaro faria a entrega de alguns "documentos". A delação de Funaro, porém, vai de encontro a versão de Yunes. "Dirigentes da Odebrecht utilizaram o doleiro Alvaro Novis para fazer com que os valores destinados a Temer chegassem nas mãos de Yunes", relatou o delator.
Ainda segundo Funaro, Geddel teria ligado para ele pedindo que "retirasse a remessa de R$ 1 milhão". "Geddel informou que precisava que os valores fossem enviados para Salvador. Geddel lhe informou que o dinheiro que iria retirar com José Yunes era referente a uma doação via caixa dois, da Odebrecht, acertada juntamente com Eliseu Padilha e Michel Temer", disse o delator em seu depoimento.
Funaro teria ido então ao escritório de Yunes e recebido uma caixa com R$ 1 milhão em seu interior. Ainda segundo o depoimento, ele "nunca fez entrega de valores a Yunes", mas efetuou uma retirada que, em seguida, foi repassada para Geddel.
Polícia Militar apreende motos, armas, bloqueador de sinais e celulares roubados
Durante a Operação Maximus, em patrulhamento na Estrada do Belmont com Lauro Sodré, policiais militares do 9º Batalhão receberam denúncia anônima in
PF desarticula esquema de tráfico interestadual de drogas envolvendo policiais em RO e na BA
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, (7/11), a Operação Puritas, para desarticular grupo criminoso responsável por esquema de tráfico int
Nota de Esclarecimento da Polícia Civil de Rondônia
A Polícia Civil do Estado de Rondônia vem a público esclarecer que, conforme sua missão institucional e compromisso com a imparcialidade, não apoia,
PF apreende R$100 mil que seriam utilizados para compra de votos
Veja a reportagem: