Segunda-feira, 15 de agosto de 2022 - 17h40
O Fórum Estadual LGBTQIAP+ realizou o primeiro encontro em Porto Velho, organizado pelo Grupo de Pesquisa Herbert Daniel, Comunidade Cidadã Livre (COMCIL), Grupo de Pesquisa e Ativista Audre Lorde e Faculdade Católica de Rondônia, no dia 6 deste mês de agosto 2022. O Encontro deu início ao debate sobre pautas específicas e interseccionais da comunidade LGBTQIAP+ com o objetivo de incluir na agenda do Estado de Rondônia a constituição de planos de ação.
O evento se realizou na forma de exposições e manifestações verbais e escritas por convidados e participantes, nas dependências da Faculdade Católica de Rondônia, com a participação do Ministério Público do Trabalho, representado pelo Procurador-chefe na 14ª Região, Carlos Alberto Lopes de Oliveira, titular na região da Coordenadoria no âmbito da regional a Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades – COORDIGUALDADE.
O representante do MPT ressaltou “a importância da existência de um espaço independente e acolhedor para o recebimento, discussão e encaminhamento das demandas sociais e questões que envolvem a população LGBTQIAP+, em especial a empregabilidade e as barreiras enfrentadas tanto para o acesso ao mercado formal de trabalho como para a sua manutenção. O objetivo é formar uma rede e facilitar a interlocução com a sociedade em geral e o poder público”.
A importância desse Fórum, de acordo com Karen Oliveira, Mulher Trans e Travesti, Coordenadora Norte da Rede Vivendo e Convivendo com HIV/AIDS, Coordenadora do Grupo COMCIL, e Ativista dos Direitos LGBTI e Humanos foi buscar pautas, demandas “que a comunidade vem sofrendo com a ausência de implementação, e de políticas públicas, e de transformar essas necessidades em um documento que aponte aonde deve haver a implementação dessas políticas como na educação, segurança pública, turismo, esportes, lazer, moradia e assistência social”.
Ainda segundo Karen Oliveira, a expectativa dos
participantes do Fórum é de que esse documento e as demandas levantadas possam
ser incluídas em outras secretarias do Governo estadual, bem como do que pode
ser implementado de imediato em um prazo razoável de resolução. As respostas
vão determinar de que forma o Fórum vai poder avançar em suas propostas. “É
importante lembrar que esse é um trabalho do movimento social ativo no Estado
de Rondônia”, reforça Karen.
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