Quarta-feira, 8 de março de 2023 - 11h40
O Ministério Público de Rondônia tem investido
em mulheres em postos de liderança. Atualmente, 44 cargos de chefia da
Instituição, do universo de 110, são ocupados por colaboradoras e membras da
Instituição. O crescimento gradual da presença feminina em posições estratégicas
contribui para a construção de um ambiente igualitário e inclusivo em um órgão
voltado para a defesa dos direitos de uma sociedade diversa, plural e
multifacetada.
Segundo dados da Gerência de Recursos Humanos
(GRH), há mulheres chefiando unidades que integram a alta Administração;
cartórios de Promotorias de Justiça da Capital e interior do Estado; gerências
administrativas, bem como áreas da atividade-fim, como Grupos de Atuação Especial
(GAEs), órgãos de apoio às Promotorias de Justiça, e a Ouvidoria-Geral da
Instituição.
O Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, ressalta que a diversidade
na composição do MP rondoniense tem sido uma diretriz, voltada para garantir
equidade, respeito e igualdade nas relações de trabalho, na busca do
fortalecimento da Instituição e do aprimoramento na prestação de serviços à
sociedade.
Sublinhando as competências que formam o perfil da liderança feminina, Ivanildo
de Oliveira afirma que, quer sejam nas atividades-meio ou finalísticas, as
profissionais contribuem para a desconstrução de padrões e formatação de novos
modelos de trabalho. “A presença das mulheres em espaços de poder é uma
expressão do pioneirismo de nossa Instituição, que, em 1983, teve Ledy
Gonsalves Araújo Fernandes como Procuradora-Geral de Justiça. O reconhecimento
às mulheres está na nossa história e é um valor que pretendemos manter”, diz.
A criação da Comissão de Equidade de Gênero, em 2020, é um passo importante
nesse sentido. Instituído com o objetivo de fomentar uma cultura organizacional
pautada pelo respeito mútuo e preservação da dignidade das pessoas, o grupo tem
intensificado ações para afirmação de direitos de minorias, num conjunto de
medidas que contemplam as mulheres. “Temos buscado contribuir para o debate
sobre o reconhecimento e respeito às mulheres, não apenas no MP, mas em toda a
sociedade. É uma agenda que trata de diversidade, que dialoga com vários
públicos, inclusive as mulheres trans”, afirma a Presidente da Comissão,
Promotora de Justiça Flávia Barbosa Shimizu Mazzini.
Primeira mulher a ocupar a titularidade da Ouvidoria-Geral do MPRO, a Promotora
de Justiça Andréa Luciana Damacena Ferreira Engel afirma que o olhar com a
perspectiva do gênero feminino tem sido essencial para o desenvolvimento de um
trabalho mais humanizado no órgão. Importante canal de diálogo com a sociedade,
o serviço oferece, desde o início do ano passado, a Ouvidoria das Mulheres, com
uma escuta ativa e qualificada para mulheres vítimas de todos os tipos de
violações de direito.
Em referência ao Dia 8 de Março (Dia Internacional da Mulher), a Promotora
assinala a importância da data, mencionando os avanços obtidos e os desafios
ainda a serem superados. “Infelizmente, Março não pode ser considerado um mês
de celebração, mas sim de reafirmação de direitos. Embora muitas garantias já
tenham sido reconhecidas, ainda precisam ser efetivadas no dia a dia. Estamos
aqui para ajudar as mulheres que nos procuram, fazendo valer seus direitos”.
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