Sexta-feira, 7 de outubro de 2022 - 12h46
Em
virtude das longas distâncias percorridas para o cumprimento dos mandados
judiciais, somente no fim da tarde dessa quinta-feira (06/10), data da
deflagração da “Operação Canaã- 7ª Fase”, foi possível obter os resultados de
todas as equipes que estavam em campo.
Do
total de três mandados de prisão, dois foram cumpridos. Também houve duas
prisões em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munições, bem como
todos os 14 mandados de busca e apreensão foram concluídos nos municípios de
Porto Velho, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e distrito de Jacinópolis.
A
operação deflagrada em parceria entre o O Ministério Público do Estado de
Rondônia, por meio dos Grupos de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA) e de
Combate ao Crime Organizado (GAECO), além do Centro de Atividades
Extrajudiciais (CAEX) e da 2a Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, em ação
conjunta com a Polícia Civil de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão
ao Crime Organizado – DRACO2 , contou ainda com a participação de as
Secretarias de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), e do
Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), o Núcleo de Operações Aéreas (NOA), Polícia
Militar, o Departamento de Estratégia e Inteligência - DEI e a Coordenadoria de
Recursos Especiais – CORE, além das unidades da polícia judiciária do interior.
A
ação é fruto de uma investigação que iniciou em 2019, e visa desarticular uma
organização criminosa, extensa e perigosa que promove a invasão e loteamento do
chamado Bico do Parque, área de amortecimento do Parque Estadual Guajará-Mirim.
De
acordo com a investigação, o grupo tinha o apoio de um topógrafo e um advogado
que promovia a venda dos lotes e coordenava a invasão, promovendo o fomento e
manutenção dos compradores no interior da área invadida, ocasião em que
passavam a realizar um significativo e severo desmatamento do local de 2.347
hectares, oque corresponde, monetariamente a mais de 86 (oitenta e seis)
milhões de reais.
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