Quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024 - 07h05
Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (7/2) a Operação
Audácia, resultado de ação integrada de combate ao crime organizado na cidade
de Porto Velho/RO. A ação é composta pelo Ministério Público de Rondônia
(MPRO), Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC),
Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), Polícia Militar do Estado de Rondônia
(PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Polícia Penal do Estado de
Rondônia (PPRO), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A ação conta com a participação das equipes do Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Força Integrada de
Combate ao Crime Organizado (FICCO), Batalhão de Operações Especiais (BOPE),
Batalhão de Choque (BPCHOQUE), Batalhão de Fronteiras (BPFRON), Coordenadoria
de Recursos Especiais (CORE), Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (GAPE),
Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, Centro de
Inteligência da PMRO (CI), Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS
(GIP), totalizando um efetivo superior a 140 (cento e quarenta) policiais.
A operação tem como objetivo principal o cumprimento de 26
(vinte e seis) mandados de busca e apreensão deferidos pelo Poder Judiciário,
para instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no
Ministério Público de Rondônia com o fim de apurar a suposta prática dos crimes
de constituição ou integração de organização criminosa com emprego de arma de
fogo e participação de criança ou adolescente (art. 2º, §§2º e 4º, I, da Lei nº
12.850/2013), além de posse e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e
uso restrito (arts. 12, 14 e 16 da Lei 10.826/2003), receptação (art. 180 do
Código Penal) e tráfico de drogas (art. 33 da Lei 11.343/2006), entre outros
crimes, praticados por integrantes de facção criminosa atuante na capital.
A ação também tem por finalidade a recaptura de eventuais
foragidos da Justiça e o cumprimento de mandados de prisão eventualmente em
aberto por outros fatos, além de eventuais flagrantes porventura constatados durante
as buscas como, por exemplo, posse ou porte ilegal de arma de fogo e/ou
munição, tráfico de drogas e receptação.
O nome atribuído à operação é uma referência ao
comportamento de alguns dos investigados, ostentando abertamente em redes
sociais o porte e a posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes
quantidades de dinheiro, droga e referências expressas à facção criminosa da
qual se dizem integrantes, desprezando as repercussões e riscos decorrentes
desse tipo de postura, desafiando e afrontando as forças de segurança pública,
demonstrando certeza da impunidade.
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