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MPRO disponibiliza canal de denúncia anônima para vítimas de organização criminosa investigada


MPRO disponibiliza canal de denúncia anônima para vítimas de organização criminosa investigada - Gente de Opinião

O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disponibiliza um canal de denúncia anônima para possíveis vítimas da organização criminosa investigada na Operação Soldados da Usura. O objetivo é ampliar a colheita de informações e contribuir para a completa apuração dos fatos.

Link: (Denúncias de novas vítimas)

As investigações já identificaram um número significativo de vítimas, mas o MPRO reconhece a possibilidade de existirem outras pessoas afetadas que ainda não tenham sido identificadas. Para isso, foi disponibilizado um link e um QR CODE para acesso a um formulário, no qual as vítimas podem relatar os fatos de forma segura e sigilosa.

É essencial que todos os campos do formulário sejam preenchidos corretamente para permitir apuração detalhada dos crimes. O sigilo das informações será mantido, garantindo a segurança dos denunciantes.

Operação Soldados da Usura

A Operação Soldados da Usura foi deflagrada na última sexta-feira (7/2) pelo MPRO, em conjunto com a Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) e com apoio da Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Polícia Técnico-Científica (Politec), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam), Gerência de Aviação do Estado (Gave/Sesdec), Ministérios Públicos dos Estados de Mato Grosso (MPMT), Mato Grosso do Sul (MPMS), Acre (MPAC) e Polícias Civis dos Estados de São Paulo (PCSP) e Goiás (PCGO).

A operação tem como foco desmantelar organização criminosa envolvida em empréstimos ilegais (usura), extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato e falsificação de documentos. No total, foram expedidos nove mandados de prisão preventiva e 42 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 73 milhões.

As diligências ocorreram em seis estados: Rondônia, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre, envolvendo mais de 200 agentes, entre promotores de Justiça, delegados, policiais civis e militares, peritos e servidores de diferentes instituições.

A investigação começou a partir de informações da Corregedoria-Geral da PMRO sobre policiais militares suspeitos de envolvimento em crimes de usura e extorsão. Com o avanço das apurações, foi descoberta uma rede criminosa que concedia empréstimos ilegais, realizava cobranças com ameaças e violência, e se apropriava dos bens das vítimas. Os recursos obtidos eram ocultados por meio de empresas de fachada e utilizados para aquisição de imóveis, veículos e até mesmo na construção de uma draga para extração de ouro no Rio Madeira.

Direitos das vítimas

As vítimas de crimes têm direito à justiça e à reparação pelos danos sofridos. O Ministério Público atua para garantir a responsabilização dos envolvidos e a recuperação dos bens adquiridos ilegalmente. O canal de denúncia é uma ferramenta fundamental para fortalecer as investigações e ampliar a proteção das vítimas.

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