Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024 - 17h47
Considerando
os prognósticos meteorológicos de diminuição das chuvas no estado, o Ministério
Público de Rondônia (MPRO) realizou uma reunião nesta segunda-feira (19/2) com
órgãos que compõem o Comitê de Crise Hídrica para tratar sobre as medidas que
devem ser adotadas para enfrentar a iminente crise hídrica de 2024.
O
encontro aconteceu em Porto Velho e reuniu a coordenadora do Núcleo da Água e
do Solo (NAS), Promotora de Justiça Naiara Ames de Castro Lazzari, o
coordenador do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação,
Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico (GAEMA), Promotor de
Justiça Pablo Hernandez Viscardi, e o coordenador do Grupo de Atuação Especial
Cível e de Defesa dos Direitos Humanos, da Cidadania, do Consumidor, das Crianças,
Adolescentes e Jovens e da Saúde (GAECIV), Promotor de Justiça Julian Imthon
Farago, com representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental
(SEDAM), do Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Companhia de Águas e
Esgotos do Estado de Rondônia (CAERD) e Centro Gestor e Operacional do Sistema
de Proteção da Amazônia (CENSIPAM).
A
principal preocupação é de que aconteça uma crise no abastecimento de água
devido a uma possível seca de rios, mananciais e diminuição de chuvas. A
intenção é, portanto, elaborar coletivamente um plano para mitigar os efeitos
da estiagem no Estado de Rondônia.
Durante
a reunião, foram apontados estudos indicando municípios com risco extremo de
escassez hídrica para o ano de 2024.
Segundo
o NAS, GAEMA e GAECIV, a solução passa, além da adoção de medidas pelos órgãos
públicos, pelo uso consciente da água tanto da população em geral como dos
grandes consumidores dos recursos hídricos, nas áreas urbana e rural. Os
técnicos defendem que a educação ambiental engajada pela comunidade rondoniense
é importante, assim como a participação dos grandes usuários no processo.
Ainda
no âmbito da reunião coletiva, foi sugerido que os Municípios sejam capacitados
tecnicamente para elaboração de um plano concreto, efetivo e real de
contingência para garantir o equilíbrio entre o consumo humano e o
desenvolvimento do estado.
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