Quinta-feira, 28 de março de 2024 - 17h26
A Assembleia Legislativa de Rondônia
aprovou, no último dia 26 de março, a retirada da realização das intimações
judiciais dos Oficiais de Justiça. Essa ação foi aprovada por meio do Projeto
de Lei Complementar 83/2020, em votação unânime pelos deputados estaduais
presentes na sessão.
Essa lei já havia sido considerada
inconstitucional no ano de 2020, mas a pauta foi votada novamente, de forma
surpreendente na última terça-feira (26). O PL 83/2020 foi colocado em votação
e em poucos minutos foi aprovado, sem qualquer discussão prévia.
Com esse Projeto de Lei Complementar,
as intimações podem ser realizadas pelos cartórios extrajudiciais. Ao repassar
para a iniciativa privada, os serviços podem ser terceirizados para autônomos
sem qualquer formação na área.
Como resposta, a Associação dos
Oficiais de Justiça do Estado de Rondônia (AOJUS-RO) lançou a campanha
"Intimação judicial não é delivery", para mostrar que a Lei
Complementar abre precedente para que processos sigilosos e de conteúdos
íntimos nas esferas cível, criminal, família e juizados especiais poderão ser
realizados por profissionais sem preparo.
Na prática, a AOJUS-RO explica que os
poucos donos de cartório existentes em Rondônia não conseguirão cumprir
pessoalmente os mandados judiciais, sendo levados a contratar um serviço
terceirizado, sem compromisso, sem a imparcialidade e sem a fé pública dos
Oficiais de Justiça.
"Seu processo sigiloso não pode
estar na mão de qualquer um. A sociedade confia nos oficiais de justiça",
afirmou a AOJUS-RO.
A AOJUS-RO afirma que, além de todos os
argumentos já mencionados, é ilegal "ressuscitar" um Projeto de Lei
já considerado inconstitucional pela própria Assembleia Legislativa de
Rondônia.
MPRO cumpre mandados de prisão contra ex-deputado da Assembleia Legislativa de Rondônia
O ex-deputado Carlão de Oliveira foi preso nesta sexta-feira (28) em uma ação coordenada pelo Ministério Público de Rondônia. Ele estava foragido há
MPRO obtém sentença inédita com pena de quase 18 anos por estupro virtual
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve a condenação de um homem por estupro virtual contra uma criança de 10 anos. A sentença, proferida nes
O Tribunal de Justiça de Rondônia concedeu efeito suspensivo ao agravo de instrumento interposto pelo Estado de Rondônia contra decisão da 1ª Vara d
Divulgado o resultado preliminar das provas objetivas do Concurso Público do TJRO – Servidores
O Instituto Consulplan, banca organizadora do Concurso Público do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) – Servidores, publicou nesta quarta-feira (