Quarta-feira, 10 de maio de 2023 - 18h39
Deflagrada nesta
quarta-feira (10/5), pelo Ministério Público de Rondônia e Polícia Militar de
Rondônia, a Operação Cnidários resultou na prisão de 23 pessoas, todas
integrantes de facções criminosas e com processos criminais em curso,
predominantemente, por tráfico de drogas. Realizado a partir de metodologia e
estratégia voltadas para a maior assertividade no combate a esses grupos, o
trabalho busca promover impactos diretos na segurança pública local.
A mobilização ocorreu
de forma simultânea em 13 estados, sob a coordenação estadual do Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRO, em ação
articulada com o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC).
O balanço dos
trabalhos foi apresentado no final da manhã desta quarta, em entrevista
coletiva com a presença dos Promotores de Justiça Anderson Batista de Oliveira
e Fábio Rodrigo Casaril, respectivamente coordenador e integrante do
GAECO/MPRO, e, ainda, pelo Comandante-Geral da PM, Coronel James Alves Padilha,
e pelo Chefe de Inteligência da corporação, Coronel Washington Soares.
As autoridades
reiteraram o objetivo da operação de desarticular organizações criminosas
violentas que atuam nas ruas, condomínios populares e nos sistemas prisionais,
mediante prisões de seus integrantes e coleta de provas das práticas
delituosas.
Conforme detalhou o
coordenador do GAECO, Promotor de Justiça Anderson Batista de Oliveira, a ação
foi realizada com base em metodologia que visa garantir maior assertividade ao
combate às facções criminosas e aos crimes que delas decorrem, tendo sido
executado um criterioso trabalho de inteligência e um levantamento minucioso
dos alvos.
“O grande diferencial
da operação foi a atuação estratégica voltada para a efetividade processual.
Nós nos preocupamos não só com a fase de deflagração da operação, mas também
com a segurança de todas as ações executadas no exercício do cumprimento de
mandados, visando às etapas judiciais seguintes - denúncias e condenações”,
afirmou, explicando que o MP tem atuado para o enfrentamento ao crime de modo
global.
Destacando o impacto
da atividade desta quarta para a segurança pública, o Promotor de Justiça Fábio
Rodrigo Casaril pontuou que a maior parte dos alvos da operação responde ou já
respondeu criminalmente, tendo, inclusive, condenações. “São, na maioria,
foragidos. Com a ação de hoje, estamos evitando a prescrição de crimes, fazendo
com que essas pessoas prestem contas à Justiça pelas condutas já praticadas.
Também impedimos que, presas, voltem a adotar condutas criminosas, resguardando
assim a sociedade”, disse.
Durante a entrevista,
o Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel James Alves Padilha, sublinhou o
intenso emprego da força policial na operação Cnidários, ressaltando que o
apoio da corporação ao trabalho refletiu a envergadura da ação, sua importância
e impacto para a dinâmica do desenvolvimento das atividades da PM no Estado.
Aparato - Em
Rondônia, a Operação Cnidários contou com atuação de promotores, delegados de
polícia e policiais lotados no GAECO e 106 policiais militares, totalizando
cerca de 120 pessoas envolvidas no trabalho.
A ação tem o nome em
referência a um grupo de organismos aquáticos, que podem viver escondidos nas
profundezas dos oceanos, longe da luz solar, tal como algumas das características
inerentes ao modus operandi das facções criminosas.
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