Sexta-feira, 14 de junho de 2024 - 15h05
“A presença maciça
da população é um indicativo da credibilidade no avanço da regularização
fundiária da capital”, assim o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça
(CGJ), Marcelo Tramontini, iniciou sua fala no lançamento da campanha
"Quem não registra, não é dono!", idealizada pelo Comitê
Interinstitucional de Regularização Fundiária no Estado de Rondônia
(Coiref-RO). O evento aconteceu em Porto Velho na noite de quinta-feira, 13 de
junho, reunindo cerca de 200 moradores do Bairro Lagoa.
A noite marcou
o início do processo de regularização fundiária dos imóveis do bairro, com a
Consulta Pública para apresentar e oficializar a denominação de ruas, em
atendimento ao projeto urbanístico da capital.
Na ocasião, o
juiz auxiliar da CGJ também explicou à comunidade que o processo de
regularização fundiária só se conclui quando o morador tem o registro de sua
propriedade no cartório de registro de imóveis. “Participar deste evento de
Consulta Pública do sistema viário é o primeiro passo para a regularização
fundiária. Depois, a população deve fornecer as informações solicitadas pela
prefeitura. O Município, por sua vez, encaminha a documentação ao cartório de
imóveis e lá a propriedade fica registrada em nome do morador”, elucidou o
juiz.
Para Manoel
Batista, morador do Bairro Lagoa desde 2016, o evento foi essencial para
entender como funcionarão as etapas para a regularização fundiária. “É bom para
a população ficar sabendo que a regularização é uma garantia para sermos donos
dos nossos imóveis. É uma benfeitoria para nós e pra cidade”, disse.
O defensor
público Leonardo Werneck, também presente no evento, destacou que falar de
registro público é sinônimo de falar sobre o direito à moradia digna. “Espero que
a consulta pública que se inicia neste ato leve até a titulação de todos os
presentes e a garantia da segurança jurídica”, disse.
O conselheiro
substituto do Tribunal de Contas, Francisco Júnior, acrescentou que o registro
adequado dos imóveis urbanos traz diversos benefícios à população, como
obtenção de crédito e financiamento, valorização do imóvel, auxilia em questões
sucessórias e proporciona ao Município o melhor planejamento de políticas
públicas, como iluminação e questões hidrossanitárias.
O secretário
municipal de Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo de Porto Velho,
Gustavo Nobre de Azevedo, acompanhou o lançamento da campanha e demonstrou
contentamento com a participação popular. “Iniciamos nesta noite o processo de
regularização fundiária de mais um bairro da capital. É muito importante a
presença dos moradores. Tudo só é possível com a adesão da população”, disse.
Concordando
com as apresentações, o presidente da Câmara de Vereadores, vereador Márcio
Pacele comentou: “É uma alegria ver que o bairro está participando, que as
pessoas estão ouvindo. É fundamental que a população esteja próxima das
consultas públicas”.
"Quem
não registra, não é dono!"
A campanha,
idealizada pelo Coiref-RO, foi pensada para conscientizar a população sobre a
importância da regularização fundiária, levando orientações sobre os benefícios
proporcionados aos moradores a partir do registro da propriedade do seu imóvel.
O Comitê é
formado por diversas instituições, como a Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ)
do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO); Ministério Público do Estado de
Rondônia (MPRO); Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE/RO); Tribunal de
Contas do Estado de Rondônia (TCE/RO); Assembleia Legislativa do Estado de
Rondônia (ALE/RO); Prefeitura de Porto Velho; Associação Rondoniense de
Municípios (Arom); Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rondônia (OAB/RO);
Associação dos Registradores Imobiliários do Estado Rondônia (Ariron);
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Superintendência
Estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat); Fundação Universidade
Federal de Rondônia (UNIR).
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