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Vencedores do Concurso de Redação do Projeto Justiça e Cidadania são premiados


Vencedores do Concurso de Redação do Projeto Justiça e Cidadania são premiados - Gente de Opinião

O Projeto Justiça e Cidadania na Escola chega ao fim nesta sexta-feira (18), com a solenidade de encerramento que será marcada pela entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso de Redação. A cerimônia acontece a partir das 10 horas, no 5º andar do edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.  A temática desse ano foi “Justiça e Cidadania também se aprendem na escola: meu conhecimento faz justiça”. Ao todo alunos das escolas de 21 comarcas do Estado de Rondônia participaram da ação.

Na Categoria Escola, os vencedores foram respectivamente as instituições de ensino: EEEFM 28 de Novembro localizada em Ouro Preto do Oeste, EEEFM Angelina dos Anjos da cidade de Costa Marques, e EEEFM Carlos Drumond de Andrade do município de Presidente Médici. Essas unidades escolares serão contempladas com um retroprojetor, após avaliação e o atendimento dos requisitos expressos no edital.

Na Categoria Professor, os vencedores em ordem de classificação foram: Helem Cristiane Aquino dos Anjos Fernandes do Colégio Tiradentes de Vilhena;  Gilmara Fernanda Oliveira Santos da EEEFM 28 de Novembro da cidade de Ouro Preto do Oeste; e Agnaldo Santos da EEEFM Paulo de Assis Ribeiro do município de Colorado do Oeste. Cada um deles deve receber um notebook, conforme a previsão estabelecida no edital.

Na cerimônia de encerramento também vão receber os prêmios os três primeiros colocados da Categoria Aluno da comarca de Porto Velho – os vencedores do interior receberam as premiações nos respectivos fóruns. Coincidentemente, os três mais bem colocados na capital são da mesma escola: Victor Larissa Belfort da Silva; Ana Beatriz Rodrigues Alvez; e Laura S. R. Bomtempo estudam na escola Tiradentes VII – antigo Colégio Manaus. Os vencedores nessa categoria vão receber uma bicicleta.

O presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia, desembargador Alexandre Miguel, explica como funcionou a dinâmica de mobilização escolar para incentivar os alunos em sala de aula a conhecer o trabalho do Judiciário. “Ao longo do projeto, os professores se tornaram os responsáveis pela abordagem das temáticas propostas e a ampliação das informações, aproximando-as da realidade dos alunos por meio de exemplos e outras atividades lúdicas e pedagógicas, de demandas que eventualmente surgiram no decorrer dos debates e de conversações com os alunos em sala de aula. Os educadores constataram toda a mobilização referente ao projeto no Plano de Sensibilização, Mobilização e Orientação da Escola que ao final foi avaliado pela comissão julgadora”.

Para a correção dos trabalhos, as escolas participantes selecionaram previamente as cinco melhores redações que representaram a instituição na fase final de avaliação. Os textos foram realizados em sala de aula ou em ambiente reservado ao desenvolvimento de atividades educacionais, registrados no formulário de Redação disponibilizado pela organização do concurso, devidamente identificado e tratando do tema proposto. As redações foram realizadas individualmente, inéditas e obedeceram à norma culta da língua portuguesa e ao regramento do texto dissertativo. A proposta de conteúdo exigiu originalidade, pertinência a temática e clareza no desenvolvimento das ideias e correção gramatical do texto.

O juiz coordenador de cada comarca estabeleceu uma comissão de correção, que ficou responsável por receber e avaliar os trabalhos. As comissões foram constituídas pelo juiz coordenador do projeto e mais outros dois componentes auxiliares escolhidos pelo juiz.

 

Para o diretor da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, “este projeto é um projeto institucional da AMB que aqui sempre encontrou apoio do Tribunal de Justiça, da Escola da Magistratura e da Associação. Não é a primeira vez que executamos esse projeto no Estado, desde 1995 Rondônia recebe atividades desse projeto. Dessa vez nós desenvolvemos o projeto com 64 escolas, atingimos dez mil estudantes, distribuímos 10.500 cartilhas, premiamos com bicicleta 60 alunos, três escolas com projetores multimídia, três professores com laptop e isso tudo só foi possível graças a parceria estabelecida entre o Tribunal de Justiça, Escola da Magistratura, Associação dos Magistrados, Secretaria Estadual de Educação e os patrocinadores: Ciclo Cairu e Supermercados Irmãos Gonçalves a quem nós agradecemos publicamente pelo apoio institucional. O projeto visou as escolas de periferia, são as mais carentes onde as crianças são mais vulneráveis às situações de riscos. E o desenvolvimento do projeto, no Estado inteiro, 40 magistrados tiveram contato com essas crianças e puderam passar a elas noções de cidadania e dos seus direitos”, avalia o diretor da Emeron.

Nos meses de maio e junho, as escolas públicas da capital e do interior de Rondônia receberam a visita de magistrados que esclareceram aspectos sobre o trabalho do juiz, a funcionalidade do Poder Judiciário, as estruturas do Tribunal e os diversos ramos de atuação da Justiça. A interação com o público jovem possibilitou com que cada magistrado despertasse a criatividade, levando os alunos da rede pública a visitar os fóruns, simular sessões de julgamentos e conhecer a fundo o papel desempenhado por cada ator envolvido em um Júri como o promotor de justiça, os jurados, o juiz, o defensor público e/ou advogado, os policiais militares e o réu.

O projeto foi desenvolvido pela Ameron, em parceria com a Emeron e o apoio dos Supermercados Irmãos Gonçalves, Ciclo Cairu e Secretaria Estadual de Educação. No primeiro semestre do ano, os juízes foram até as escolas levar as informações a respeito do sistema Judiciário, realizaram atividades práticas com os alunos e distribuíram a cartilha da Justiça e Cidadania na Escola elaborado pela AMB.

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